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Covardia de Galiotte pode resultar em tragédia

Menon

21/10/2019 14h35

O presidente Pinera, do Chile, permitiu o aumento do metrô em Santiago, de 800 para 830 pesos chilenos. Menos de 5%. Apenas no horário de pico.

A reação foi enorme. Começou com estudantes pulando a catraca, passou por coquetéis molotov e chegou a confrontos de rua duríssimos. Sete mortos.

Pinera revogou o aumento.

Parece claro que a revolta não é apenas pelos 30 pesos. Como não era pelos 20 centavos em 2013. Há no Chile e havia no Brasil uma revolta acumulada, um caldo de cultura pronto a explodir.

Não vou analisar as causas. O importante é perceber que o presidente Pinera não fazia a menor ideia do que a Caixa de Pandora abrigava. Deveria saber. Não existe um setor de inteligência para prever esse tipo de coisas? Ou, para dar informações ao presidente.

Os sinais de uma tragédia estão aí. Algo muito grave vai ocorrer. E agora, nada de Pinera ou Chile. Falo de Galiotte e Palmeiras.

O companheiro Chiorino, no twitter, listou mensagens claras de que o ovo da serpente está sendo chocado.

Vejamos:

Ônibus apedrejado

Jogadores cercados em aeroporto

Felipão ameaçado de morte

Protestos em frente à casa de Mattos.

Agressão à mulher de Bruno Henrique.

Podemos acrescentar que o casal Bruno Henrique e Bhel foi hostilizado na rua, há pouco tempo. E que a Mancha mandou flores para a mulher de Mattos, em tom intimidatório.

Está tudo aí. Não são sinais. São fatos. Só não vê quem não quer.

Galiotte não vê ou não quer ver? O certo é que não se manifesta. Não abre a boca. Tem medo da Mancha?

A Mancha é aliada de Leila, que é tão ou mais forte que Galiotte no Palmeiras.

A omissão não combina com um clube com a história do Palmeiras. A omissão pode levar a uma tragédia.

PS – O Palmeiras soltou uma nota em que repudia a agressão e se coloca à disposição do jogador e de sua mulher.

Achei muito tímida a nota

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.