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Flamengo, com instinto de predador, goleia porque pode. E porque quer

Menon

23/10/2019 23h21

 

O Flamengo massacrou um grande time. Foi uma vitória histórica, inesquecível. O River Plate deve se preocupar muito.

É uma seleção. Extremamente bem treinada.

Só pra lembrar: Jair Ventura tinha Bruno Henrique, Rodrigo e Gabigol. E o Santos não andou.

Abel colocou Arrascaeta na reserva.

Tem grandes jogadores. Gabigol é o maior definidor do futebol brasileiro. Melhor que Gabriel Jesus e Firmino.

São muitas as qualidades do Flamengo. Cada um vê a sua.

Eu vou me ater a uma.

A vontade de ganhar. A postura vencedora sempre.

O jogo contra o Grêmio foi um exemplo. Depois de um início pegado e equilibrado, Gabigol escapou pela direita, cruzou e Bruno Henrique marcou.

O que um time brasileiro "normal" faria? Recusaria as linhas, marcaria no meio campo e buscaria o segundo gol em contra-ataque.

Não o Flamengo. Pressão total desde o apito e o segundo gol veio em um minuto.

O jogo se definiu. A vaga estava garantida. Hora de se poupar para o Brasileiro. Bora de descansar algum jogador?

Não para o Flamengo. Com instinto de predador, sentiu um rival abalado. Kannemann e Geromel estavam mal. Um time grogue.

E o Flamengo respeitou o time grogue, da forma mais honesta, esportivamente falando.

Foi lá e fez mais três.

O Flamengo massacra porque pode. E porque quer.

Sai da frente, que vem mais.

 

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.