Renato nada deve a Jesus
A passagem de Jorge Jesus pelo futebol brasileiro será eterna, mesmo que dure pouco. Vai marcar época com o título do Brasileiro.
E Renato Gaúcho? Nada deve ao português. Ele chegou ao Grêmio em 2016, sob muita desconfiança. Era o Renato da Praia, o Renato desempregado havia dois anos.
Ninguém lembrava da Copa do Brasil de 2007, vencida pelo Fluminense sob seu comando. E o vice na Libertadores do ano seguinte.
E Renato surpreendeu a todos. Venceu a Copa do Brasil, dois Gaúchos e a Libertadores 2017. E a Recopa 2018.
O Grêmio de 2017 é um time memorável. Pode muito bem ser comparado ao atual Flamengo, que entra como favorito hoje.
Renato, o Rei da Praia, montou um Grêmio referência. Um time que trata bem a bola, que constrói o jogo desde a defesa. Na terra de Dunga e Dinho, optou pelo estilo Falcão e Carpegiani. O Grêmio brilhou com Maicon e Artjur. E agora, com Matheus Henrique e Maicon.
Arthur (lançado por Felipão) Matheus Henrique, jovens revelados por Renato. Como Jean Pyerre, Pepê.
Lançador de jovens e recuperador de desacreditados como Léo Moura e Cortez, Renato fez muito com muito menos do que tem Jesus. Um fato, um registro, nada de comparação.
Hoje, os destinos de Renato e Jesus se entrelaçam. Quem ganhar, ganhará de um grande técnico. Quem perder, perderá para um ótimo treinador.
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