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Sheik e a falta de profissionalismo corintiano

Menon

05/11/2019 06h12

Quando li que Emerson Sheik estava sendo contestado em seu trabalho como dirigente no Corinthians, me surpreendi. Havia me esquecido da sua contratação.

Como lembrar? Esteve sempre ausente durante este período turbulento que o clube viveu, mergulhado em seca de vitórias e abundância de empates e derrotas.

Era o homem errado na posição errada. Qual o currículo para ocupar um cargo tão difícil? Os anos de vestiário.

Em 2018, Sheik havia sido uma decepção naquilo que mais sabia fazer: jogar bola. Era hora de se retirar mas ganhou um novo contrato de um ano, após passar sem brilho pela Ponte Preta. Foram 17 jogos e né hum gol marcado.

O passado se Sheik é glorioso. Ganhou a Libertadores e o Mundial. Por causa disso e só por causa disso, ganhou um ano a mais como jogador e dez meses como dirigente.

É um exemplo de como não gerenciar um clube de futebol com a excelência que ele merece.

O Corinthians não é um clube de amigos. Não pode ser lugar para bondades com compadres. Deveria ser tratado com profissionalismo e não mexer no que estava quieto e bem guardado: a bela história de Emerson Sheik

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.