Diniz erra o básico e time frouxo dá adeus à Libertadores
Antes de se tornar uma referência mundial, antes de ser dono de um trabalho autoral, antes de ter status de gênio, um treinador precisa ganhar jogos. Campeonato.
E uma coisa importante para que as vitórias cheguem, é consertar problemas básicos.
Diniz, cultuado por alguns, não consegue resolver problemas básicos de seus times.
Vamos falar apenas do São Paulo. Quais os problemas?
1) O time não tem profundidade e amplitude. Não chega ao fundo. Antony e Vitor Bueno derivam para o meio e não tabelam com os laterais.
2) Daniel Alves deixa a lateral e vai para o meio, armar o jogo. Não é problema. Problema é não haver uma boa cobertura. Fica um espaço para os rivais atacarem, com perigo.
Precisa resolver.
Diniz não consegue.
Então, o Fluminense faz o segundo gol pela esquerda, onde (não) está Daniel Alves.
Com 2 x 0, ficou muito fácil. Duas linhas compactas contra um time que não usa as pontas.
Ao desastre tático anunciado, some-se a falta de fibra. A mesma que apareceu contra Cruzeiro e Palmeiras. Um time sem jogadores que, ao menos, tentem resolver de uma forma ou outra: um drible, uma disputa mais dura, uma cabeçada.
É um time em que não se pode confiar. Um time sem caráter.
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