Topo

Menon

Racismo e censura e violência no futebol brasileiro

Menon

11/11/2019 11h45

Em Fortaleza, o árbitro parou o jogo para que uma faixa de protesto contra o VAR fosse retirada. Não era uma faixa contra Bolsonaro ou Lula. A favor de Bolsonaro ou de Lula.

Era contra o VAR. E a CBF decidiu que não pode. Mas a CBF pode dizer que não pode? Tem tamanho poder?

Em Minas, torcedores do Galo ofenderam segurança. Olha a sua cor, disseram. Surpresa zero. No Brasil miscigenado, ainda há o racismo. Muitos racistas brasileiros sofreriam racismo na Noruega, Suécia, Dinamarca. Olha a cor da sua pele.

A única surpresa é que não estejam presos. Racismo é crime. Mas, qual é a surpresa? No Brasil, tem lei que pega e lei que não pega.

E a vovó do Galo, 99 anos de idade, precisou ser carregada às pressas por conta de uma briga entre torcedores. E, no Ceará, briga generalizada entre torcedores rivais.

O futebol é o microcosmo da sociedade, dizem sociólogos. Será?

Quilombola não serve nem pra procriar

Atira na cabecinha

Vamos metralhar a petezada.

Governo tira do ar propaganda do Banco do Brasil com modelos negros e LGBTs.

 

 

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.