Chora, Jajá!!!! Vocês merecem
Jajá olhou para a frente, para um lado e, quando buscou o outro lado do Itaquerão já não enxergou nada. As lágrimas impediam.
Não era o choro medroso de Thiago Silva na Copa do Mundo. Era o choro emocionado de quem havia chegado ao ápice. De alguém que sempre contará aos descendentes que jogou futebol e foi vista por 30 mil pessoas.
Perdeu por 3 x 0.
E daí?
Título é bom, o Corinthians ganhou com justiça, mas Jajá e outras 30 garotas podem comemorar o fim da invisibilidade.
Foram vistas por 30 mil no campo e por muito mais gente pela televisão.
Vistas fazendo o quê?
Trabalhando. E aí, precisa chorar mesmo. É maravilhoso. Qual seria a solução para Jajá e outras? Jogar tão bem que merecesse um convite para trabalhar na Europa. Caso contrário, desemprego.
Agora, não. É tudo ainda incipiente, mas uma garota já pode ganhar (mal, é certo), ganhar a vida jogando futebol no Brasil.
É maravilhoso, não apenas pelo histórico de preconceitos (que estão ajudando a quebrar), mas por criar emprego em um país em que o assalariado é tratado como um entrave, como um inimigo da Pátria.
Jajá pode trabalhar.
Jajá pode trabalhar jogando futebol.
Jajá pode ser vista, trabalhando como jogadora de futebol.
Chora, Jajá!!!
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