Gabriel Jesus em inglês é prova de profissionalismo
Há um preconceito enorme contra jogadores de futebol. Uma das frases preferidas do tio do pavê, entre um gole e outro de sidra sem gelo, na festa de Natal é algo do tipo "esses caras falam nóis fumo e bóia vai e ganham milhões, um absurdo".
Outros lembram do tempo do amadorismo. Muitos criticam os patrocínios. E há quem defenda um teto salarial. O mesmo para Messi e para Robinelson.
No fundo, nega-se a possibilidade de alguém ganhar a vida como jogador de futebol. Eles foram feitos para nos divertir, para alegrar nossa vida. E, quando, como Garrincha, o Rei da Alegria, sucumbem a uma doença como alcoolismo, chegam as críticas.
O jogador de futebol, mesmo com a profissionalização cada vez mais precoce, dificilmente chega a 25 anos de carreira.
É preciso administrá-la com parcimônia. É preciso guardar. É preciso se preparar. Ser cada vez mais profissional.
Gabriel Jesus deu um grande exemplo. Entrevista em inglês para a televisão inglesa. Um inglês que não é perfeito, mas com ótimo nível.
É prova de respeito ao país que o acolheu e à torcida que o aplaude. Chegou há dois anos e aprendeu uma segunda língua. É um crescimento pessoal e profissional. Pode tanto conversar com fãs como discutir contratos.
Não é mais o menino Jesus.
Parabéns.
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