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Daniel acerta com políticos e Raí, mas erra com Diniz

Menon

29/11/2019 16h02

A entrevista de Daniel Alves, após a vitória sobre o Vasco, foi muito boa. Tocou em pontos importantes.

1) Os partidos políticos dentro do clube – De oposição ou situação, não pensam no clube. São loucos por uma carteirinha. Querem tirar Raí para colocar um conselheiro não remunerado.

Conselheiro não remunerado é sinônimo de cartola. Entendem o quê de futebol? De gerenciamento? Querem assumir para demitirem médicos, fisiologista, fisioterapeutas e muito mais gente. Quando? No início do Paulista e Libertadores? Duvido que façam alguma coisa certa. Querem um tsunami.

A profissionalização do futebol foi um acerto de Leco, embora tenha nomeado alguns conselheiros. A ordem é avançar e não retroceder.

Raí – O trabalho de Raí tem erros e acertos. Contratou Diego Souza, Nenê e Trelles, grandes erros. E, o maior deles, deixou o São Paulo sob comando de Jardine, inexperiente. Para a Libertadores. Só isso.

Mas acertou também. O time chegou duas vezes seguidas à Libertadores. E tem tudo para render mais. Hernanes e Pato, os chineses, farão pré-temporada e poderão jogar mais. Os médicos poderão curar Pablo de tantas contusões. Daniel e Juanfran poderão ajudar mais o elenco.

É hora de planejamento com parcimônia. Contratar poucos jogadores. Planificar o ano. Pode ser um 2020 com títulos. E vão colocar o planejamento nas mãos de um cartola qualquer, louco por holofote e carteirinha?

Fernando Diniz – Fico em dúvida se deve ficar ou sair. Com o elenco em forma, pode render mais. Já percebeu que Juanfran erra pouco e dá estabilidade ao time. Já viu que Jucilei não pode ser titular. Já sabe quais são os reforços. Por outro lado, errou bastante. O time faz pouquíssimos gols

Agora, o grande erro da análise de Daniel Alves é dizer que nenhum treinador consegue trabalhar apresentar resultado em quatro meses.

E o Jesus, Daniel?

Se o Diniz deve ficar, não sei. Mas que deveria ter apresentado um trabalho melhor, sem dúvida alguma.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.