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Ceni é o homem certo para o São Paulo. E para Leco

Menon

01/12/2019 13h07

A rejeição ao presidente Leco é enorme entre os torcedores do São Paulo. As redes sociais mostram diariamente como ele está desgastado.

De forma exagerada, eu acho. Ele errou, mas acertou também. E, se título não veio em dois anos, também não houve taças com outros presidentes.

Com Leco, se o clube não somou conquistas, também não foi roubado, patrimonialmente falando.

O grande erro de Leco foi o modo como tratou Rogério Ceni. Demitiu-o como se fosse um qualquer. E, depois, se vangloriou, em entrevista ao  site https://chuteirafc.cartacapital.com.br/ (Chuteira), de a demissão ter demorado apenas cinco minutos.

Rogério, falemos a verdade, fazia um trabalho ruim. Eliminações seguidas e na zona de rebaixamento. A seu favor, havia o fato de se avizinhar uma sequência de jogos mais fáceis no Brasileirão. Ele poderia se recuperar.

Leco não esperou e optou pela demissão. E ele, Leco, também era culpado. Não foi ele que vendeu muitos jogadores? E a recomposição foi feita de forma ruim. Com jogadores fracos, como Marcinho e Morato, indicados por Ceni

Os dois erraram.

O tempo passou e Ceni se transformou em um bom treinador. Um nome forte no mercado, pois seu vínculo com o Fortaleza termina daqui a uma semana.

O Furacão, que está na Libertadores, quer contar com ele. O São Paulo, que também estará, deveria lutar por ele.

Seria a contratação ideal para o São Paulo, que tem um bom elenco e precisa de poucas mudanças no elenco.

Para Leco, seria ótimo. Traria paz ao São Paulo e a ele também. Deixaria o futebol nas mãos dos dois maiores ídolos do clube. E poderia tratar de outras coisas importantes, como a modernização do São Paulo, com a separação do futebol do social.

E, por exemplo, comandar um processo de equacionamento do pagamento de dívidas.

Para o São Paulo também. Basta ver um número. O Fortaleza tem 46 gols no Brasileirão. O São Paulo? 35.

Chama o Ceni, Leco.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.