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Flamengo, com mais méritos que sustos, cumpriu a obrigação

Menon

17/12/2019 16h40

O Flamengo foi dominado no primeiro tempo e amplamente superior no segundo. Venceu por 3 x 1, de virada, e está na final do Mundial.

A dicotomia entre os rendimentos do primeiro e segundo tempos tem duas explicações.

A primeira passa pelo rival, muito bem treinado e sabendo o que fazer em campo. É da Arábia, mas tem brasileiro, colombiano, peruano, italiano, além do treinador romeno.

A segunda, tem a ver com um nervosismo grande do Flamengo. Não o nervosismo recorrente e midiático de Gabigol, mas uma tensão grande pela estreia.

É sempre assim. Os times da América do Sul e da Europa estreiam contra equipes que já fizeram um jogo. Estão mais cansadas, mas já "quebraram o gelo" da estreia.

A situação poderia ser muito pior se Gomis tivesse feito o segundo gol.

Não fez. Azar dele. E do Liverpool

No segundo tempo, o Flamengo voltou muito melhor. Mr Jesus deve ser muito bom de vestiário. O empate veio logo, com um gol ao estilo pim Pam pum. Arrascaeta.

O Flamengo passou a dominar, mas teve uma queda de intensidade. O jogo ficou morno. Pintou prorrogação.

Pintou Diego em campo. Dois lindos passes. Virada. Final.

O Flamengo precisa olhar algumas coisas.

A irritação de Gabigol. Desnecessária. Prejudicial.

O lado esquerdo da defesa. Marí não cobre bem Filipe Luís. E Filipe Luís tem dado muitos espaços às costas.

 

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.