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São-paulino falar em grupo da morte é muita pretensão

Menon

18/12/2019 04h00

River Plate, São Paulo e LDU possuem oito títulos de Libertadores. Temos um Grupo da Morte. Não, não temos. A não ser que, falando do São Paulo, o passado valha mais que o presente.

O São Paulo, que não ganha nada desde 2012 seria um adversário mais duro do que o Independiente del Valle, último campeão da Sul-americana?

Não, né?

Ah, mas a camisa pesa. Ah, pesa sim. Pesou um grama contra o Talleres.

Ah, mas o Morumbi te mata. Mata, sim. Goiás, Furacão, Fluminense e CSA que o digam.

Ah, mas o Morumbi lotado é terrível para os rivais. Ah, tá. E vai lotar com os preços que serão cobrados?

O São Paulo tem um treinador virgem de títulos. Tem jogadores que não sofrem com as derrotas. Não têm espírito de competição.

Não há fatos que justifiquem otimismo para o São Paulo em 2020. Muito menos quando se fala em Libertadores.

Antes de lamentar a presença de LDU e River no grupo, o São Paulo precisa comemorar a companhia do Binacional. Assim, fica mais fácil garantir o terceiro lugar e a presença na Sul-americana.

Mas atuais condições, qualquer grupo seria o da morte para o São Paulo.

 

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.