Topo

Menon

Concordo com Luxemburgo. E discordo também

Menon

20/12/2019 16h48

Como bem disse o trepidante e premiado Danilo Lavieri, Luxemburgo, em sua apresentação oficial, minimizou a importância da tática. Minimizou e não desprezou.

Concordo com ele. Um time não pode ser enquadrado em fórmulas e números. É preciso criatividade e ousadia, a partir de alguns conceitos.

Mais importante, a meu ver, é o time grande estar mentalmente preparado para mandar no jogo. Buscar a imposição e a vitória. A grande contribuição de Jorge Jesus ao futebol brasileiro é está.

Existe uma hiper valorização dos treinadores. São tratados como yodas, jedais, Senhores Miyagies. Todo mérito é deles. E todos jogam da mesma forma.

Ao desprezar as fórmulas mágicas, os modelos científicos, Luxemburgo se opõe à franquia Tite e Filho, por exemplo. Levaram ao Mundial apenas jogadores que se adaptassem ao seu Sistema. Os jogadores eram peças de Playmobil.

O que discordo de Luxa é esse papo furado que nada mudou no futebol. A Terra não é plana. Tudo evolui.

Ele diz que está pronto para todos os desafios. Se for enfrentá-los achando que nada mudou desde 2004, quando ganhou seu último brasileiro, vai sofrer.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.