Fernando Diniz deve dar Graças a Deus
Não há, no futebol brasileiro, alguém que tenha mais a agradecer e comemorar do que Fernando Diniz.
Depois de uma passagem pavorosa pelo Fluminense (deixou herança terrível para Oswaldo e Marcão), conseguiu emprego no São Paulo.
Teve desempenho apagado, assumiu em sexto e em sexto ficou, e, mesmo assim, foi mantido.
Escapou da onda de demissões e da nova tendência de contratação de treinadores estrangeiros.
Vai disputar uma Libertadores, competição de altíssimo nível.
Recebeu a confirmação de Tiago Volpi, um dos melhores goleiros do Brasil, de Vitor Bueno (que cresceu muito sob seu comando) e de Igor Vinícius, revelação de bom futebol. Foram contratados.
Terá um bom tempo de preparação para a Libertadores. Se quiser, tem uma garotada boa para dar conta do Paulistão.
Tem, ainda, um bom elenco nas mãos. Poucos treinadores têm.
Enfim, tem emprego em um meio com poucas vagas qualificadas (15 no máximo), tem tempo para trabalhar e cumprir tarefas primordiais.
Quais são?
1) Recuperar Pato, Pablo e Hernanes, que renderam muito pouco no ano passado. Para isso, é preciso enfrentar problemas táticos, técnicos e psicólogicos.
2) – Recuperar Helinho, Brenner e Shaylon, promessas da base que não se confirmaram. É precisam que rendam, futebolística ou pecuniariamente falando.
3) – Montar um time que renda muito mais que no ano passado. Jogadores, tem. Não precisa de mais nada.
É uma tarefa difícil? Não é. Talvez esteja acima de suas qualidades, mas é uma oportunidade de trabalho muito acima do que seu currículo, em dez anos de trabalho, merece.
Como diria o genial Hyldon. "Jogue suas mãos para o céu e agradeça…".
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