Andrea Pirlo tentou dez lançamentos no jogo. Acertou nove. Acertou também 93% dos passes. É algo a se pensar por aqueles que decretaram o fim do jogador clássico, do jogador que pensa e que faz a bola correr. Foi o astro da Itália, que só foi ameaçada pelo México quando Barzagli fez um pênalti ridículo, que permitiu o gol de Chicharito.

A Itália traz também outra peça que, para muitos é anacrônica. O centroavante, Mario Balotelli está aí para provar, não é alguém que deva ser aposentado em nome de velocidade e fluidez de jogadas. Movimentação é importante, mas o gol tem de sair. Ele está lá para isso. É como Fred. O maior acerto de Scolari é apostar no NOVE.

Outro ponto interessante do time italiano é sua evolução rumo a um futebol de mais toque e menos choque. O time aposta no bom passe. Buffon nunca é obrigado a dar um chutão, sempre tem à sua disposição Pirlo, Montolivo e De Rossi para iniciar a transição rumo ao ataque.

 Uma evolução que também, é preciso dizer, traz sustos. Giovanni dos Santos teve muito espaço para jogar e se movimentar à frente da defesa. Uma defesa que não tem mais jogadores seguros como Nesta e Cannavaro. Se houve algum problema com Giovanni muito mais haverá com Neymar.

Bom para nós.