"Meu nome é Eder Jofre. Sou bicampeão do mundo"
Menon
13/07/2013 06h02
Naquele dia, o garoto gordinho não foi para a terceira aula. Com o rádio que havia ganho da avó, emendou o intervalo e ficou sentado na quadra do Padre Geraldo, colégio de Aguaí. Rodeados por amigos que também resolveram "enforcar a aula".
O motivo era justificável. Todos juntos, escutavam Flávio Araújo, na Rádio Bandeirantes, narrando a derrota de Eder Jofre para Massahiko Harada, em Toquio. Um roubo, é lógico. Eder era nosso ídolo, era impossível de ser derrotados. Trinta anos depois, o gordinho já era gordão e conheceu Flávio Araújo. Uma das grandes emoções da minha vida.
Outra emoção foi entrevistar Eder Jofre para a REVISTA ESPN, em 2010. Eder fez muita brincadeira mas confessou que andava triste com a doença de Cidinha, sua esposa. Agora, ele está com início de Alzheimer, agravado pela tristeza da morte da mulher.
Em homenagem ao campeão, trago aqui a entrevista. Tomara que gostem.
COM A MÃO ESPALMADA, bem aberta, a distância entre a base do polegar e o topo do mínimo é de 21 cm. Com os dedos unidos, a distância vertical entre o maior deles e o pulso é de 17 cm. E agora, com a mão cerrada, a fita métrica, que envolve os dedos, aponta 25 cm. Quando polegar, indicador e médio se unem em torno de uma caneta, é possível esperar belos desenhos, em branco e preto, com noções de sombra e movimento, que chegaram a receber elogios do pintor Aldemir Martins. Mas essas mãos – não importa se a direita ou a esquerda -, com tamanho nada extraordinário para um homem de 1,68 m, não ficaram famosas pela facilidade em desenhar de Eder Jofre, que foi aluno, aos 12 anos, no Liceu de Artes e Ofícios.
Envolvidas em luvas de seis onças (170 gramas), derrubaram muitos homens. Adversários foram da vertical à horizontal em segundos. Outros ajoelharam-se, desesperados, em busca do ar que teimava em não vir. E alguns que não o respeitaram não tiveram a graça da luta interrompida. Apanharam na medida exata, agonia prolongada, por muitos assaltos. Para sofrer mais, como admite e se arrepende Eder. Foram 50 nocautes e 72 vitórias em 78 lutas. O mais importante de todos, contra Eloy Sánchez, mexicano, completa 50 anos no próximo 18 de novembro. O nocaute do primeiro título mundial, vindo após um drible no adversário. Drible parecido com os que ele garante que dava no Peruche, quando era ponta-esquerda e desejava jogar profissionalmente, para desgosto de Kid Jofre, o pai, que sonhava em ter um fi lho campeão mundial de boxe. E o último nocaute foi há pouco tempo. Dois meses.
"Eu treino três vezes por semana em uma academia. Outro dia, tinha um fortão de uns 35 anos que ficou me desafiando para fazer luvas. Ele não convidava, desafiava. Eu fui bicampeão mundial, nunca fui para a lona e exijo respeito. Na segunda vez em que ele desafiou, fui para o ringue. Fui pra cima, nem dei tempo de respirar e arrebentei a cara dele. Bati muito e ele nem voltou no segundo assalto. Ninguém pode zombar de mim, nunca deixei quando lutava e não vou deixar agora", fala Eder, com mágoa e raiva.
Aos 74 anos, ele sabe que merece mais do que tem. "Meu, se eu fosse argentino, tinha virado deus. O Monzón era ótimo, maravilhoso, batia muito, mas não foi melhor do que eu. E ele é deus lá. Aqui, eu saio na rua e pouca gente sabe que eu fui bicampeão do mundo, que eu derrubei muita gente."
Eder Jofre treina três vezes por semana. Faz corda – três sessões de três minutos com um de descanso -, abdominais, flexão de braço, punching ball, sombra, e troca golpes com um personal trainer. "Às vezes o Eder exagera e o rapaz pede para ele parar", conta Fernanda, assessora de imprensa da academia onde o bicampeão treina.
Eder anda um pouco esquecido e aborrecido com o reumatismo que tem atrapalhado a vida de Cidinha, sua única namorada. Está com a mente afi ada para uma série de trocadilhos e brincadeiras infames com que brindou a equipe da ESPN. "Tá tudo joia? Que bom, mas eu pensei que fosse metade joia e metade roupa" foi um deles. "Preferia fazer a entrevista às 3 horas e não às 15. Às 15, fico muito cansado." Todo mundo riu. Imagina se o baixinho fica invocado…
O senhor tem saudade do tempo em que lutava? Sonha ainda com o boxe?
Olha, é meio complicado falar em saudade porque você leva pancada, dá soco, leva soco e tudo, então não vai sentir saudade de apanhar, né [risos]. E nem sonho com boxe.
Então esqueceu o boxe?
Não. Treino três vezes por semana. Faço três sessões de corda, cada uma com três minutos e um de descanso. Depois de aquecido, faço ginástica sentado, deitado, de pé, na prancha e com saco de areia.
Não faz luvas?
Quase nunca. Mas outro dia eu fi z. Um cara de uns 35 anos e 1,80 m mais ou menos começou a desafi ar, com voz grossa, debochando mesmo. Eu falei: 'Pô, meu. Faz tempo que eu não faço'. Ele continuou falando 'vamos lá, vamos para o ringue'. Coloquei a luva, ele também colocou e começamos a fazer. No segundo round ele desistiu [gargalhadas]. Dei-lhe umas cacetadas na cabeça que ele desistiu. Cara que não é profissional e quer pôr a cara comigo não põe. Pode ser mais pesado do que eu, nunca ninguém levou vantagem. Sempre bati.
O senhor está contente com o reconhecimento que tem do público?
Olha, eu não me queixo, mas falo que se tivesse nascido na Argentina, eu era deus, se era. Eles idolatram o Carlos Monzón [campeão mundial dos médios por sete anos] e eu garanto que o Monzón não foi melhor do que eu. Eu não queria ser como o Pelé, que nem pode andar na rua, mas seria bom se o pessoal me conhecesse melhor. Sou o Eder Jofre, porra. Sou bicampeão do mundo. Bicampeão.
Já brigou fora do ringue?
Poucas vezes. Uma vez eu estava com a Cida, minha mulher, a gente ainda namorava. Passamos pela rua e cruzamos dois caras. Eles falaram besteira e eu fi z que não escutei. Repetiram. Fui falar com eles. Expliquei que estava acompanhado e que não estava certo. Aí, um veio pela minha esquerda, com um tamborim na mão, e desceu a pancada. Aparei o tamborim com a esquerda e dei um murro de direita na cara dele. Ficou deitado. O outro começou a mexer na calça, parecia que estava procurando uma arma, joguei o paletó na cara dele e bati forte. Os dois ficaram deitados. Aí eu peguei só um para dar uma lição. Ia dar um murro forte, com os dedos na boca pra quebrar um monte de dentes, mas fiquei com dó. Bati de outro jeito, pra doer menos. Não quebrou dente, mas saiu muito sangue. Se não é profi ssional, não pode folgar comigo.
O senhor é peso galo, tinha de pesar 53,525 quilos em dia de luta. De onde vem tanta força?
Sinceramente eu não sei. Não é força, é jeito de bater. A técnica que aprendi com o meu pai. Hoje em dia, os amadores infelizmente estão dando soco sem usar essa parte [mostra a parte de cima da mão, acima dos dedos], estão dando assim com a palma da mão. Não vejo um entrar com a mão no fígado do cara. Depois cruza logo de esquerda. Não tem quem aguente isso e ninguém faz. Ninguém dá dois socos seguidos com a mesma mão. Dão um soco e vão se defender. Eu dava no fígado, o cara sentia a dor e tentava segurar ali. Aí eu abria a guarda do cara. Dava com a mesma mão na cara, perto do olho, do nariz, arrebentava o cara. De longe, eu fico bem de lado, estico bem o braço, porque sou baixinho.
O senhor era um boxeador técnico ou muito forte?
Eu era o Galo de Ouro. Era técnico e pegava forte com as duas mãos. Quando eu batia no fígado, o cara já gemia e às vezes já caía. Esse bracinho aqui é pequeno, mas como derrubava. Desde molequinho eu brincava. Não sei onde está, sumiu meu álbum, estou pê da vida com isso, eu tinha foto com primo, sobrinho… que estava ajoelhado fazendo luva comigo. E eu desde molequinho brincava com eles, com 5, 6 anos.
A sua família toda lutava boxe?
Todo mundo. Lutou meu avô Salvador Zumbano. Depois, todos os fi lhos dele, Higino, Waldemar, Erasmo, Antonio, Ralf e a Olga Zumbano, minha tia, que fez luta livre. A minha irmã casou com o Cláudio Tonelli, que era lutador, e o fi lho deles, o Eder Cláudio, lutou um pouco. E agora tem o Raphael, que é neto do Ralf e que também luta.
Quais foram os melhores?
O Antonio Zumbano, que era chamado de Zumbanão, foi o melhor. Ele tinha uma pancada muito forte, um direto de direita. Arrebentava com os caras. Aprendi esse golpe com ele. E o Ralf, que era diferente, era o bailarino. Não pegava muito, mas tinha esquiva. Vou levantar e mostrar. Ele fazia assim, tá entendendo? [Eder se movimenta com rapidez, mexe o tronco da esquerda para a direita, muda a cabeça de lugar, defendendo-se de murros imaginários.]
É verdade que o senhor é uma mistura da força do Zumbanão com o jogo de esquivas do Ralf?
Não, nada disso. Minha força pode parecer com a do Zumbanão, até aprendi um golpe com ele, mas eu não era bailarino. Vou explicar, olha aqui. [Eder se levanta novamente e fica dando pulinhos de um lado para o outro, com a guarda fechada.] Se fico pulando de um lado para o outro, o meu murro perde força, porque vai só com o impacto da mão.
Mas como o senhor batia, não era só com a mão?
Não. Eu ficava plantado e me mexia só um pouco. Aí, quando eu batia, ia com a força do ombro todo. Eu dava o murro com muita força, porque vinha como se fosse uma alavanca, ia a mão, mas o ombro ia junto, o golpe saía mais forte. Deu o soco, o ombro vai junto, então é uma pancada que derruba qualquer um. O soco com que eu derrubei muita gente sai daqui, ó [mostra a guarda armada], e vai com a força do ombro, beirando o queixo, perto do ouvido, pega tudo, deixa o cara sofrendo.
Agora, em novembro, vai fazer 50 anos do primeiro título, quando o senhor venceu o mexicano Eloy Sánchez, nos Estados Unidos.
Porra, 50 anos já? Eu não pensava que um dia ia falar dessa luta 50 anos depois. Hoje eu tenho 74 anos, caramba. Mas a luta não foi tão difícil. Ele não vinha pra cima, ficava se escondendo. Então, enganei ele. Fingi que ele tinha me acertado e recuei. Ele veio com tudo. Aí acertei dois murros e fui campeão. A mais difícil foi pouco antes, com o Joe Medel, para ver quem ia lutar pelo título.
Foi muito difícil?
Quase desisti. O Medel era bom pra caramba, chegou ao nono round e me pegou uma no fígado, que eu abaixei de dor e me encolhi. Pegou no meio do meu nariz, machucou. Não quebrou, mas saiu sangue por dentro e por fora, com o protetor na boca. Cansado, no nono round, eu estava quase caindo, entregue, mas no fi nzinho peguei um cruzado e ele bambeou. Felizmente o gongo soou logo, eu fui para o canto, encolhido, e falei: 'Pai, acho que não vai dar. Ele me pegou bem no fígado'. Meu pai: 'Eder, senta aí'. Começou a me abanar, pôs a mão no meu estômago, começou a fazer massagem, me mandou respirar fundo, comecei a melhorar. Ele perguntou 'Como é que está?' e respondi 'Tô melhor, tô melhor'. [Eder se emociona] Ele me chamou e falou: 'Eder, o povo brasileiro está esperando essa vitória, a sua mãe está ali no canto torcendo por você'. Pedi para me jogarem água na cabeça… foi o banho mais lindo que eu tomei. Ele jogou aquela água na minha cabeça e me refiz. Parti pra luta e ganhei por nocaute.
O senhor sente falta do seu pai?
Sinto falta demais. Ele era um grande amigo. Só fui campeão do mundo por causa dele. Sinto muita falta da minha mãe também. Ela era muito alegre, se estivesse aqui já ia fazer piada.
O que o senhor acha da proposta do Conselho Mundial de Boxe de proibir os pais de ficar ao lado dos filhos no ringue?
Eu acho besteira. Quem é que pode dar maior atenção a um pugilista do que os próprios pais, poxa?
Quais foram outras lutas importantes?
Teve uma com o Johnny Caldwell [vitória por nocaute, dia 18 de janeiro de 1962], da Irlanda. Ele era o melhor da Europa e veio lutar comigo aqui em São Paulo. Aí foi contratado um motorista para ficar com ele. E o cara chegou para mim e falou 'poxa Eder, o cara lá é mancada, é um fi lho da mãe, falou que não atravessou o oceano para perder em um país que só tem macacos'. Aí eu falei: 'Ah, é! Deixa ele com o macaquinho aqui'. Quebrei-lhe a cara. Podia ter dado nocaute antes, mas arrebentei o focinho do bicho. Preferi bater até o final, para ele sofrer mais. Um boxeador não pode fazer isso, mas eu fiz.
Na Venezuela, contra o Ramón Arias (luta vencida por nocaute, em 19 de agosto de 1961), a torcida chegou a tentar agredir o senhor antes da luta.
Agredir, não. Eles balançaram o carro quando eu cheguei. Os fãs dele, que falaram que eu não era de nada. Não respondi, só pensei: 'Vamos ver lá dentro do ringue quem é bom'. Quebrei a cara dele também.
Quais foram as lutas mais difíceis para o senhor?
No começo da carreira eu lutei quatro vezes com o Ernesto Miranda, um argentino muito bom. Ganhei duas [ambas em 1960] e empatei duas [ambas em 1957]. Ele era bom e experiente. Sofri muito com o Jose Legra, o cubano, na luta do meu segundo título mundial [5 de maio de 1973, em Brasília]. Já era peso pena. Eu o estava fintando e aí ele pegou um cruzado aqui na fronte. Eu não caí, foi o chão que subiu. Fui para as cordas e me segurei. Aí levantei a cabeça e me segurei. Então foi uma pancadaria. E teve as duas lutas contra o [japonês Masahiko "Fighting"] Harada, que eu perdi [ambas em 1965].
O senhor contesta o resultado?
As duas lutas foram roubadas. Na primeira ele me deu muita cabeçada, me segurou muito, batia, batia, batia e me segurava. Cabeçada que me abriu os dois supercílios, machucou o meu nariz e a face. Um juiz deu 71 a 69 pra ele, o outro juiz deu 72 a 71 e o outro, 72 a 70, tudo empatadinho. Se ele tivesse ganhado, não iam dar resultado apertado assim.
Na segunda luta também foi assim?
Principalmente na segunda, eu sabia que ele tinha um fôlego de gato, me preparei muito bem, mas não deu certo.
Como foi a sua única experiência olímpica, em 1956, em que perdeu para o chileno Cláudio Barrientos?
Então, meu, que droga. Eu não posso contar. Um dia antes… pô, eu tinha 18, 20 anos. Dei uma fugida e no outro dia tinha luta. Para você ficar legal mesmo tem que ficar uma semana sem fazer sexo, dez dias… e eu ficava. Eu, campeão, quando fui, tinha essa regra e faltou essa regra, entende. Quando a gente faz sexo dá uma relaxada, não dá. Fica meio molão, eu fiquei assim e perdi.
O senhor é vegetariano?
Sou, sim. Li um livro, chamado A Saúde Depende da Cozinha, que te convence de que a carne é estragada, putrefa dentro do estômago. Isso me convenceu. Eu queria era ser campeão, e ia comer carne? E até hoje eu não como carne.
O senhor toma bastante vitamina?
Não, não, que nada. De manhã eu tomo café com leite, pão integral com manteiga. Depois eu vou almoçar, como arroz, feijão, batata frita, brócolis cozido, vagem, uma salada de alface com tomate.
Diz que o senhor gosta muito de macarronada, né…
E como. Macarronada eu como de três a quatro vezes por semana. Domingo é no almoço e na janta. Na semana é na quinta e na sexta, às vezes. Macarrão, alho e óleo ou com molho de tomate.
O senhor foi campeão por 5 anos. Sempre tinha problema de peso. Sempre mascando chiclete, né…
Meu peso era galo forte. Eu era um peso galo que para um peso pena era fraco, porque não chegava aos 57 kg. Eu pesava no máximo 55, então só baixava para 53,5 kg. Era um sacrifício. No começo, não, mas depois que peguei mais massa e gordura também, era difícil pra caramba. Por isso que passei ao peso pena.
Por que alguns boxeadores acabam tendo um final de vida difícil?
Porque eles pensam que serão campeões a vida toda, que irão ganhar dinheiro a vida toda – não fácil, mas ganhar um bom dinheiro, com as lutas e tal. O tempo voa, o tempo passa, vão aparecendo novos valores, e se eles não se dedicarem como deveriam, vão perder mesmo, caem lá embaixo. Eu apliquei meu dinheiro muito bem. Não tive problemas. Tenho esse apartamento, outro alugado e casa na praia. Tinha um advogado, o Max Altman, que era casado com minha prima e me ajudou muito.
Quem foi o melhor brasileiro de todos os tempos?
O pessoal fala que fui eu. Vou acreditar.
Cite outros cinco grandes lutadores.
O Zumbanão, um ídolo. O Ralf, que era muito técnico. O Miguel de Oliveira, que tinha uma porrada, foi campeão do mundo. O Maguila foi muito bom. Era peso pesado e eles são mais divulgados, todo mundo fala deles. Ninguém lembra de peso mosca. Houve outros, como Paulo de Jesus, Milton Rosa.
E o Popó?
Popó, não. Era um cagão. Pô, um lutador, seja ele profissional ou amador, que foge de uma luta, que pede pinico, que está bem, que não quebrou a mão, não quebrou o nariz, não foi a nocaute, e foge, desiste da luta, pô… Teve uma luta aí que ele desistiu [disputa do cinturão dos leves, contra Diego Corrales, em 2006]. Não tô lembrado e não quero saber. Não me dou bem com ele por isso… e ele falar que era melhor? Melhor o caramba!
Ele falou que o senhor tem dois títulos e ele três…
É. Que três? Três títulos protestados? Não tem comparação.
Quais foram os seus ídolos no boxe?
Foram dois: o Joe Louis e o Muhammad Ali, ambos pesos pesados.
E no seu peso, não teve nenhum?
No meu peso? Não, eu bati em todo mundo [e Eder começa a rir bastante].
Sobre o Autor
Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.