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Bertozzi, Marra e Beting lançam livro sobre o Galo na Libertadores

Menon

20/09/2013 06h00

A alegria da torcida pela conquista da Libertadores pelo Galo não tem fim. O time pode até não estar bem, ainda de ressaca, mas as lembranças serão eternizadas a partir do lançamento de "Nós acreditamos", dos jornalistas Leonardo Bertozzi, Mario Marra e Mauro Beting, dia 5 de outubro em Belo Horizonte, na loja ofical do clube. O livro, que custa R$ 54,90  reúne impressões de Bertozzi e Marra, atleticanos que foram a muitos jogos e crônicas do palmeirense Mauro Beting. O blog falou com Bertozzi.

Como foi a ideia de escrever o livro?

Foi do Mauro Beting, que ligou para a gente. Ele sugeriu reunir nossos relatos com as crônicas dele. Nós aceitamos juntar tudo, com uma pegada muito mais emocional do que analítica.

Vocês foram a todos os jogos?

Não, é impossível porque a escala de trabalho não batia. Na fase final, eu fui. Tirei férias para poder ver todos os jogos, inclusive levei minha filha, a Laura de quatro anos na final. Foi legal porque ficava explicando para ele porque teria prorrogação, porque teria pênalti e isso me ajudava a ficar menos nervoso e mais centrado.

E sua mulher concordou em férias para ver o Galo?

A Priscila é sãopaulina mas torceu pelo Galo em muitos jogos. Ela me apoiou muito, sabia como era importante para mim ver esses jogos.

Com esse livro, você assume que é torcedor do Galo?

Olha, nunca escondi, só não faço apologia. Consegui respeito profissional para poder dizer qual é meu time, mesmo já tendo participado de torcida organizada como a Netgalo. Torcedores do Cruzeiro já disseram que gostam de mim, que apoiam eu torcer pelo Galo. O importante é ser profissional. Como torcedor, quero que eles percam, mas como jornalista só posso elogiar o que o Cruzeiro está fazendo. Esse ano tem sido muito bom para o futebol mineiro, basta lembrar que em 2011 os dois times quase caíram.

Qual foi o momento de maior nervoso que você passou?

Foram muitos, mas vou falar do segundo jogo contra o Tijuana. Eu ia entrar no ar para apresentar o Sportcenter quando houve o pênalti contra o Galo. Eu gelei. Falei para mim mesmo que precisava respirar fundo e me preparar para explicar profissionalmente a derrota. Quando o Vitor defendeu o pênalti com o pé esquerdo, eu saí batendo porta, chutando cadeira e quiseram até me dar água com açucar.

Foi o momento de certeza?

Sim, depois daí eu e o Marra criamos a certeza que seria nosso. Ninguém ia sofrer tanto assim e ficar sem o título. E foi assim, apesar do drama continuar. Os jogos contra o Newells Old Bous e o Olimpia foram de viradas, sempre com pênaltis defendidos. Foi no limite sempre, bom para mostar que o coração estava em dia.

Qual foi a sensação que ficou?

A sensação é de ver o curso da história revertido. Sempre era contra a gente, derotas contra o São Paulo em 77, o Flamengo, Guarani, Portuguesa, sempre derrotas difíceis e que deixavam o gosto de injustiça. Agora, não.

Quem foi o grande nome da conquista?

Vítor, sem dúvida. Ele está eternizado na história do clube. está na capa do livro.

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Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.


Menon