São Paulo vence com raça, mau futebol e novo heroi
Menon
05/10/2013 23h14
O São Paulo está fora da zona do rebaixamento. Pelo menos até o final do jogo entre Vasco x Flamengo. A maior torcida do Brasil vai receber o reforço da terceira maior. Vão ser 25% dos brasisileiros torcendo. Precisa mesmo, porque o futebol mostrado pelo São Paulo contra o Vitória indica sofrimento até o final. De bom, a raça mostrada.
O que nasceu primeiro, o ovo ou a galinha? O São Paulo é ruim porque é nervoso ou é nervoso porque é ruim? Impressionante como um time que começa vencendo aos quatro minutos de jogo pode perder toda a concentração em campo. Foi assim. O gol de Antonio Carlos veio na hora certa, me desculpem o clichê, mas não adiantou. O zagueiro começa a se firmar como um dos bons jogadores do time. Poucos. Nesse jogo, foi heroi.
O Vitória começou a dominar o jogo e o São Paulo não conseguiu reagir. Veio o pênalti em uma sucessão de erros: calcanhar fora de hora de Ganso, indecisão de Antonio Carlos e pênalti de Ceni. Com o empate, o jogo ficou equilibrado.
O segundo tempo veio com domínio total do São Paulo. O Vitória foi encurralado, jogou apenas em seu campo e o São Paulo, apesar de jogar muito centralizado, sem abrir o jogo pelos lados, mereceu o segundo gol. Bela definição de Luís Fabiano, após belo passe de Ademílson.
Tudo tranquilo? Até parece, em poucos minutos o Vitória empatou após um chute errado de Vander. O sufoco do São Paulo continuou até que veio o terceiro gol, novamente de Antonio Carlos.
O São Paulo reclama do pênalti cobrado por Juan.
O Vitória reclama de falta de Paulo Miranda no goleiro Wilson.
Os dois estão certos.
O que o São Paulo pôde ganhar além dos três pontos? Alguma coisa:
1) O time foi raçudo
2) Ganso jogou bem
3) Luís Fabiano jogou bem
É pouco? Pode ser, mas não dá muito para se esperar em um momento como esse. O time do São Paulo não tem mais nada a dar além de vitórias esporádicas. Pode ser suficiente para escapar
Sobre o Autor
Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.