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Equilíbrio de Tite é falso e leva o time ao sinal vermelho

Menon

17/10/2013 00h16

O nome é Adenor, o apelido é Tite, mas poderia ser e-qui-li-brio. Ele faz do equilibro entre os setores a sua marca como treinador. Não é de agora. Lembram quando barrou Bruno César, com a justificativa de que não era bom na recomposição? Pois nesse Brasileiro-2013 o equilíbrio corintiano, ou titeano, é uma bobagem.

A defesa é a melhor do campeonato, uma das melhores de todos os tempos, com apenas 18 gols sofridos em 29 jogos.

O ataque é o segundo pior do campeonato, com apenas 22 gols. Só supera o Náutico, com 19.

Existe time mais desequilibrado do que isso? Melhor defesa e segundo pior ataque?

As substituições de Tite são pouco instigantes. É um tal de Jocinei, Ibson, Maldonado, Rodriguinho… Aliás, quanto jogador meia-boca, não?

Com a derrota para o Grêmio – há muito tempo os palmeirenses não vibravam com um gol de Barcos – o time ficou nos 37 pontos, juntamente com São Paulo e Portuguesa, que venceram Náutico e Criciúma, respectivamente. O Corinthians tem oito vitórias contra dez de seus companheiros de infortúnio.

Faltam no máximo dez pontos para escapar do rebaixamento. E ainda há nove jogos a fazer. Nada é tão assustador assim, a não ser o péssimo futebol mostrado. No segundo turno, o Corinthians tem apenas sete pontos. O São Paulo tem 19 e a Portuguesa, 18.

O campeonato muda muito, mas acredito que o Criciúma selou sua queda com a derrota para a Lusa. Se não selou agora, é a chance de o Corinthians fazer o serviço no sábado à noite. Há apenas uma vaga para a Série B. Está mais para Coritiba e Vasco, mas o Fluminense está gostando do perigo.

Mesmo que não caia – e não vai cair – o Corinthians não terá Tite em 2014. Apostou tanto no equilíbro que vai cair feio.

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Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.


Menon