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Brasil dá show contra a pancadaria

Menon

16/11/2013 23h30

O adversário era a frágil Honduras, mas os gigantes do futebol mundial podem escutar bem alto o recado da seleção brasileira: vai ser muito voltar do Brasil com o título de campeão do mundo. O Brasil, como sempre, e mais ainda em casa, é favorito. No mínimo, um dos favoritos.

O time jogou bem, venceu sem nenhuma dificuldade, mas o mais legal foi ver a resposta dada à pancadaria dos hondurenhos, principalmente sobre Neymar. Gol atrás de gol. Passe atrás de passe, drible atrás de drible e uma obra prima de antologia: passe de Willia, calcanhar de Robinho, calcanhar de Ramires, calcanhar e giro de Hulk, antes do chute. Um toc toc de antologia.

Era Honduras, dirão os céticos. Mas onde estava a inércia tão comum diante de times pequenos? Ninguém sabe, ninguém viu. Os jogadores disputaram com seriedade e respeito. Os novos como Robinho e Willian mostraram serviço, estão com vontade de chegar à Copa. Bernard fez seu primeiro gol.

O Brasil mostra que gosta de jogar, tem repertório e alegria. É muito mais gostoso ver a seleção brasileira do que a espanhola. Mas isso é novidade apenas para quem não conhece o passado. Para quem começou a ver futebol em telas panorâmicas de televisão, deitadinho no sofá e esperando o suquinho da mamãe e que depois vai para o playground.

O Brasil tem cinco títulos mundiais. Todos fora de casa. Em três continentes diferentes. Sem jogador naturalizado. Dá para encarar?

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Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.


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