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"Soberania" do São Paulo é apenas ilusão

Menon

07/01/2014 09h14

A "soberania" do São Paulo foi derrotada por Renato Duprat e o fundo Doyen Sports. Duprat, que era ligado à Kia Joorabchian, voltou ao futebol através do fundo de investimentos Doyen Sports . Foi recusado por Corinthians e São Paulo e acertou parceria com o Santos. O primeiro fruto foi Leandro Damião. O segundo, quase certo, é Vargas, o chileno. E aí está a derrota do São Paulo.

O chileno era a sonho de Juvenal no ano passado. Foi derrotado pelo Grêmio. Voltou a ser sonho agora. Podia ser realidade agora, caso houvesse o acordo com Duprat, mas tornou-se apenas uma dura dose de realidade: a conversa sobre "soberania" não serduz mais jogadores de ponta.

O que é "soberania"?

Os dirigentes do São Paulo adoram dizer que o clube leva vantagem sobre os adversários na hora de contratar, mesmo pagando menos, porque 1) paga em dia 2) o clube tem grande estrutura (o tu, de estrutura é dito com ênfase, como se fosse tuuu – estrutuuura) 3) é uma grande vitrine para transações internacionais.

Mesmo fora da Libertadores, o que diminuiu a força do item 3, o São Paulo recorreu à tese e foi ao mercado. Levou toco de Vargas, pela segunda vez. Foi lento, como conta o grande Guilherme Palenzuela, para tentar Marlone. Não conseguiu Marcelo.

E mesmo Bruno Henrique, que tem Juan Figer, velho parceiro do São Paulo como empresário, não veio.

Dinheiro foi reservado para a vinda de Jucilei, mas a oferta foi insuficiente.

Sem dinheiro e sem parceiro e com o papo de soberania em má fase, o São Paulo pensa em fazer do Paulistão um laboratório para o Brasileiro. Serviria para a entrosar Luís Ricardo e Roger Carvalho, para testar Lucas Silva, Gustavo e Boschillia, e para recuperar Jadson e Osvaldo.

Com os testes feitos, o clube buscará reforços para o Brasileiro. O primeiro é Breno, que cumpre seus últimos meses de pena na Alemanha. E o resto fica por conta do próximo presidente.

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Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.


Menon