1) O primeiro gol só saiu quando Honduras tinha dez jogadores.

2) O segundo gol só foi confirmado pela tecnologia da Fifa. Foi gol contra de Valladares.

Tudo bem, Honduras – embora sem razão – pode reclamar. Tudo bem, vai se falar muito sobre a tecnologia.

Mas o principal, o que não pode ser esquecido é que a França faz um grande jogo. E pode melhorar.

Joga com quatro zagueiros.

Joga com três volantes, dois meias e um atacante.

E a movimentação dos três volantes e dois meias é que define o time francês.

Cavaye, o volante mais atrasado, marca bem, mas também ataca e arrisca chutes de fora da área.

Matuidi e Pogba, os outros dois volantes jogam de maneira vertical. Marcam atrás e estão sempre no ataque, chutando muito.

O baixinho Valbuena é jogador técnico mas não é do tipo parado. É o que se dizia antigamente, um motorzinho. Carrega a bola pelos lados, cria jogadas e permite situações de gol. Griezmann, o outro meia, fica menos com a bola, mas também é técnico e dinâmico.

E Benzema é bom centroavante. Fez dois gols e foi ajudado por Valladares em outro.

É um time que sofre com a ausência de Ribery – poucos não sofreriam – mas que apostou na movimentação e solidariedade para substituir o craque.

Honduras, ao classificar-se pela segunda vez seguida para uma Copa, já cumpriu seu papel. Até agora, é o coadjuvante mais discreto de todos. Joga com oito na defesa e não consegue fazer a bola chegar aos atacantes Bengston e Costley.