#70 Brasil disputa mini Copa América. E pode pegar Argentina na final
Menon
24/06/2014 19h45
Para chegar à semifinal da Copa, o Brasil terá de vencer dois vizinhos da América do Sul. O primeiro é o Chile, velho freguês, derrotado na mesma situação em 2010 (3 a 0) e 98 (4 a 0) e na semi de 1962, por 4 a 2. O segundo, se passar o primeiro, virá do encontro entre Colômbia e Uruguai.
Um dos quatro estará na semifinal. Do outro lado da chave, a Argentina também sonha. O Equador deve ser eliminado hoje.
Ainda na chave do Brasil, muito provavelmente teremos Alemanha x Rússia e França x Nigéria.
O Chile é uma equipe ousada. Tem três zagueiros muito bons e dois laterais que apoiam. No meio, tem Aránguiz, muito bom e no ataque Vargas e Sanchez. É um time ousado, marca a saída de bola do adversário, mas me parece um time que acredita demais em seu futebol. Não tem bola para tanto. O zagueiro Gary Medel, que é muito bom, tem apenas 1m71. E falta um centroavante de ofício. Os atacantes jogam pelos lados e Aránguiz é que chega por ali.
Acho que o Brasil passa.
Depois, ou pega a ótima Colômbia, que ganhou seus três jogos, com nove gols marcados e dois sofridos. É a melhor geração de todos os tempos. Valderrama, Rincón, Asprilla e outros que se afundaram em uma certa arrogância e falta de comprometimento ficaram para trás. James Rodriguez joga muito.
O Uruguai é um time sem meio campo. Faz a ligação pelas laterais ou com chutões. Tem uma bola parada eficiente. Falando assim, é o mais fraco dos três. Mas é o time que nunca morre. Começou mal, perdeu para a Costa Rica e depois enfrentou dois times europeus. Não vencia um europeu desde 1970. E ganhou dos dois, dois campeões do mundo.
Se passar por tudo isso, teremos uma grande prova antes da final. Ou a França, que nos eliminou em 98 e 2006 ou a Alemanha, time que tem grandes craques na história e que joga futebol de primeira linha.
Ainda falta muito, mas vejamos apenas dois caminhos possíveis
1 – Chile, Uruguai, Alemanha e Argentina
2 – Chile, Colômbia, França e Holanda.
Copa é bom demais.
Sobre o Autor
Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.