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Capitão Valdomiro pede planejamento e reformulação geral na Lusa

Menon

13/10/2014 21h39

Valdomiro transformou-se, no ano passado, um herói para a torcida da Portuguesa. Foi quando enfrentou, em Porto Alegre, alguns soldados que portavam escudos e cassetetes. Dentro de campo, após repressão policial por protestos dos jogadores em virtude de um contestado pênalti.

Aos 33 anos, contundido, pouco jogou em 2014. Acompanhou a situação difícil do clube – quase rebaixado para a Série C – mas não desanima. "Caso caia e eu ainda acho que não vai cair, eu aceito continuar no clube. Estou aqui dede 2012, aprendi a amar a Portuguesa e, se quiserem, vou continuar lutando por coisas melhores".

Ele pede mudanças drásticas no clube. "Tem de reformular tudo e começar do zero, passo a passo. Não adianta chorar. Os fracos arrumam desculpas e os fortes procuram soluções."

Valdomiro pede mais planejamento na Portuguesa. E dá um exemplo. "É a matemática imbecil. O que é melhor, pagar R$ 20 mil para cinco jogadores afastados ou pagar R$ 50 mil para dois que podem resolver a situação? Isso é que precisa ser olhado, dava para montar um elenco mais forte com o mesmo dinheiro".

A decepção não é só com a Portuguesa. Ele, que apareceu como um dos líderes do Bom Senso F.C, afastou-se um pouco do movimento. "Lá, só tem jogador consagrado, brigando com os dirigentes. É coisa de cachorro grande, não é muito para mim, não".

A dele, cada vez mais, é a Portuguesa. Seja na A, na B ou na C. "Gosto muito do clube não acho que eu seja herói. Eu apenas defendo a instituição que me paga. Para mim, existem amigo ou inimigo. E eu dou tudo para a Portuguesa".

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Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.


Menon