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Kaká e Kardec estão jogando mal. Caras decepções

Menon

24/10/2014 08h35

Já que estamos em véspera de eleição, poderíamos usar o dialeto dos políticos e usar termos como "estão abaixo de suas reais possibilidades", "há claramente um déficit produtivo" ou "o gráfico de rendimento está abaixo da linha imaginada há alguns meses". Mas, como não somos candidatos, vamos no português castiço mesmo: Kaká e Allan Kardec estão jogando mal.

Um dos maiores jogadores formados pelo clube – não digo um dos maiores da história do clube apenas porque jogou pouco tempo antes de transferir-se para o Milan – Kaká voltou por seis meses antes de embarcar para Orlando e até agora fez apenas dois gols.

Uma das maiores contratações do clube, que foi ousado em tirá-lo de um contrato quase assinado com o Palmeiras – Allan Kardec não faz gols há muito tempo.

Como são jogadores consagrados, há sempre uma tentativa em ver qualidades extras que compensem o que realmente se esperava deles. Kaká não faz gols, não dá passes decisivos, mas se doa muito em campo, faz a bola girar, é um exemplo para os jovens, seu esforço é contagiante…. Kardec não faz gols, mas ajuda a combater a saída de bola do volante, faz uma compactação muito boa pelo lado direito, ajuda nas cobranças de escanteio na área de Rogério Ceni, é um dos que mais correm, seu GPS dá até voltas…

Nada disso é mentira. Mas também é verdade que o time sofre com a falta de cabeçadas de Kardec na área do goleiro adversário, também é verdade que os tiros de fora da área de Kaká se tornaram uma doce lembrança e uma cruel ausência.

Esforço é muito bom, principalmente para quem não tem técnica. De um craque como Kaká e de um jogador de bom nível como Kardec, espera-se muito mais do que a pecha de bons coadjuvantes.

Eles precisam ser protagonistas. Como Ganso.

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Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.


Menon