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Verdão dá chapéu duplo, tem Dudu e está na briga. Empresários ofendem Timão

Menon

11/01/2015 09h46

A briga entre Corinthians e São Paulo terminou empatada. Os dois foram derrotados. A vitória é do Palmeiras, que agiu rapidamente e, após três horas de negociação, fechou contrato com Dudu por quatro anos.

Eu continuo com minha opinião: Dudu seria titular no Corinthians, seria imprescindível ao São Paulo, mas não sei se o seu custo seria adequado.

O importante, porém, é que o Palmeiras mostrou que está novamente na briga com os rivais. Tirou Dudu dos rivais. Está tirando Arouca do Santos. Está deixando o caminho do "café com leite" que parecia trilhar. Já havia dado um passo nesse sentido ao ficar com Leandro Banana, que o Corinthians queria.

Historicamente com um trabalho de base inferior ao dos rivais, o Palmeiras sempre foi forte em contratações. Sempre foi ousado. Agora, volta a ser. Paulo Nobre abandona a postura chorona que teve no caso Allan Kardec e está na briga.

Vai se refletir na autoestima do torcedor, que, nos bares e botecos da vida, terá um motivo a mais para zoar e ironizar os rivais, que se cansavam de humilha-lo nos ultimos anos.

Quero ver Carlos Miguel Aidar dizer agora que o Palmeiras está se apequenando.

Para o futebol paulista, foi ótimo. Agora, Dudu precisa mostrar que vale tanta briga assim.

Lamentável foi a atitude dos empresários de Dudu, que soltaram uma nota em que ofendem o Corinthians, um dos maiores times do mundo. Quem são eles para falarem em processo de "apequenaento" como se vê aqui. "Sobre o Sport Club Corinthians Paulista, que também negociou conosco para contar com Dudu, não há muito o que ser dito. Apenas desejamos ao clube, em nome de sua grandeza e tradição, que o dia 07 de fevereiro chegue depressa ante ao processo latente de apequenamento que se dá dia após dia. Aguardamos a entrada da nova diretoria para podermos voltar a sentar à mesa e lembrar que estamos lidando com um clube glorioso e centenário", diz o comunicado assinado pelos empresários Bruno Paiva, Fernando Paiva, Marcelo Goldfarb e Marcelo Robalinho.

Ora, o Corinthians precisa VOLTAR A SER GRANDE para negociar com eles. Eles, quem? Uma inversão total de valores. O clube é grande. Empresário é ave de rapina que deve se orgulhar de ter um jogador lá.

Na mesma nota, há uma frase em relação ao São Paulo que explica muito da forma de atuação dos empresários.

A OTB SPORTS aproveita ainda para esclarecer que a negativa ao São Paulo Futebol Clube dada na reunião da última sexta-feira, 16, não é fruto de qualquer questão pessoal com dirigentes da agremiação. Porém, no futebol há uma ordem natural para que os negócios fluam e tenham um desfecho satisfatório, de modo que, qualquer caminho contrário a essa ordem estabelecida determina o fracasso das tratativas

O que é "ordem natural das coisas"? O clube falar com o empresário antes de falar com o clube em que atua o jogador. Eles se acham os donos do futebol. E só chegaram a esse ponto por conivência dos clubes.

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Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.


Menon