Guaraní domou o Timão descontrolado. Vexame. Itaquerão não ganha sozinho
Menon
13/05/2015 23h46
Os paraguaios, assim como os italianos, adoram uma retranca. E o Guaraní mostrou-se um grande representante de sua escola. Jogou com uma linha de cinco e outra de quatro. Fechou os lados do campo, com duas dobradinhas. Não deu porrada, não usou catimba e soube tocar bem a bola. Quando o Corinthians teve chances, Aguillar foi bem.
No segundo tempo, Tite tentou abrir o jogo. Saiu de usa zona de conforte e abriu o 4-1-4-1, com Mendoza e Danilo em lugar do zagueiro Felipe e do garoto Malcon, que eu vi bem em campo.
Apareceram dois problemas fatais para o Corinthians:
1) Guerrero me pareceu fora de ritmo e cansado. Efeito da dengue?
2 Apareceram as expulsões. Primeiro foi Fábio Santos. Só para lembrar, ele havia levado vermelho contra o Tolima aos 47 do segundo tempo, com 4 a 0 a favor.
Depois, foi Jadson.
O Corinthians quis ganhar na marra. E os paraguaios foram valentes.
Foi um vexame. Mais um em Libertadores.
Sobre o Autor
Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.