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Palmeiras mergulha na crise, quatro dias antes de pegar o Corinthians

Menon

28/05/2015 00h35

Vencer o Corinthians sempre foi receita certa para o Palmeiras escapar de um período ruim. E vice-versa. Pois, no domingo, a chance está posta novamente. O Palmeiras, que empatou dois jogos e perdeu um no Brasileiro, não passou de um empate contra o ASA de Arapiraca, em casa, pela Copa do Brasil.

A crise está chegando – jogadores e treinador são cobrados pela torcida – e será instalado com pompa em caso de nova derrota.

Contra o ASA, o Palmeiras pecou muito. Não soube dobrar um adversário muito bem posicionado e com bom toque de bola. Não havia desespero do outro lado. E o Palmeiras não conseguiu ter ultrapassagens pelas laterais, com Lucas e Egídio, não teve armação de jogadas, com Valdivia e o péssimo Alan Patrick e não teve finalização com Cristaldo e Leandro Pereira, que perdeu gol feito no final.

Alexandre Matos, que chegou a ser tratado como ídolo, também é alvo de desconfianças. As 21 contratações não são um sucesso. O mais estranho, para mim, é não ter trazido um bom centroavante – além de perder Henrique – e na insistência com jogadores que trabalharam com Oswaldo no Botafogo: Lucas, Rafael Marques, Gabriel e Fellype Gabriel.

Vejamos as 21 contratações.

Aranha – reserva de Prass

Lucas, João Paulo e  Egídio – Laterais sem nenhum destaque

Victor Hugo, Vitor Ramos e Jackson – Zagueiros que não dão confiança

Arouca, Andrei Girotto, Gabriel e Amaral – Arouca e Gabriel são bons. Os outros, não. Tanto que Robinho, boa contratação, joga por ali, deslocado e não na meia.

E os meias?

Alan Patrick é fraco. Ryder é promessa não cumprida.

Cleiton Xavier é bom, mas está contundido.

Rafael Marques é bom e tem dado conta do recado.

Zé Roberto tem 40 anos. Joga 45 minutos e no más.

Atacantes? Leandro Pereira não assusta. Kelvin não é realidade. Dudu é superavaliado e Fellype Gabriel, que ainda não estreou, nunca foi decisivo.

Domingo promete

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Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.


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