Topo

Ronda Rousey e a derrota da canalhice

Menon

02/08/2015 08h07

Dor no ombro leva à insônia. Leva a Guardiola Confidencial e ao Continente, de Veríssimo. É insuficiente. Leva ao UFC 190, com Luís Roberto, tão caipira como eu – afinal São João da Boa Vista e Aguaí distam 21 quilômetros entre si  – narrando com sotaque carioca. Disse que Anderson Silva foi PÉGO no doping. Lá no Interior, seria PÊGO. Não interessa, ele é bom de todo jeito.

E lá vem a Bethe Correia com caras e bocas. Encara, faz questão de ficar com cara mais feia, parece uma fera enjaulada. Ajoelha-se, faz um risco imaginário, encara novamente a Rousey, e, pouco depois, é nocauteada, caindo com a cara no chão do octógono. A fera apanhou mais que cabrito na horta.

E apanhou na trocação, onde deveria ser melhor. No chão, seria vítima da chave de braço. A adversária era muito melhor, muito mais forte, muito mais técnica. Muito mais atleta.

E era a única esportista no octógono.

Como um ser humano pode fazer menção ao suicídio do pai do adversário? Buscava  a desestabilização emocional? Conseguiu é mais raiva na força dos socos que levou.

Foi canalhice. Devidamente castigada.

 

Comunicar erro

Comunique à Redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:

Ronda Rousey e a derrota da canalhice - UOL

Obs: Link e título da página são enviados automaticamente ao UOL

Ao prosseguir você concorda com nossa Política de Privacidade

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.


Menon