O mata-mata chegou com grandes jogos e muita emoção. Mas não é a solução
Menon
04/08/2015 16h00
A Copa do Brasil vai engrenar definitivamente com a chegada dos eliminados da Libertadores e do Fluminense, sexto do último Brasileiro. Dois clássicos regionais e um dois nacionais serão as maiores atrações:
1) Flamengo x Vasco – O Flamengo é o favorito mas não poderia haver melhor adversário para o combalido Vasco. Um rival da mesma cidade, um clássico cheio de tradição e que faz as diferenças técnicas diminuírem. Maracanã pode lotar duas vezes em uma semana.
2) Corinthians x Santos – O Corinthians é melhor, decide em casa e o Santos ainda pode vender seu mando para alguma arena qualquer. Mas é clássico.
3) Cruzeiro x Palmeiras – Também pode ser chamado de Cruzeiro x Marcelo Oliveira. Hoje, o Palmeiras está melhor, mas o Cruzeiro é quem decide em casa. Talvez não faça tanta diferença porque a arena palmeirense não é, ainda sinônimo de alçapão.
4) Grêmio x Coritiba – Grêmio está melhor, decide em casa e nem há certeza de que o Coritiba jogue completo, com o rebaixamento a lhe assustar no Brasileiro.
Os outros quatro jogos têm favoritos claros. Principalmente para Fluminense e Galo, que decidirão em casa. O Inter, que decidirá com o Ituano fora de casa não pode se descuidar, mas a vaga deve ser dele.
O São Paulo decidirá em Fortaleza, contra o Ceará, mas também tem obrigação de ganhar. Basta imaginar o que virá se cair fora.
O mata-mata é o preferido do torcedor. Muita emoção, gol fora valendo mais, estádios lotados…. Mas não é a solução de todos os problemas do Brasil. O importante é avançar para um calendário racional, que garanta muitos jogos para os pequenos e que todos os clubes terminem o ano de trabalho juntos. Isso é garantido com os pontos corridos no Brasileiro.
Mas, enfim, não há dúvidas que a festa vai começar. E será boa.
Sobre o Autor
Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.