Marcelo Oliveira e o drama do cobertor curto
Menon
25/11/2015 10h15
O Palmeiras está esgotando rapidamente a carga de ingressos para o segundo jogo da decisão da Copa do Brasil, na próxima quarta-feira. O estádio estará lotado, o que, se não é certeza de vitória – lembremos de 16 de julho de 1950 – é o palco ideal para que o time se inflame e ganhe moral para conseguir o resultado necessário.
Antes, porém, há o primeiro jogo. Não se pode jogar a decisão toda para a próxima quarta. É preciso avançar ainda hoje. E aí, aparece o dilema.
1) Se ficar atrás, o Palmeiras será sufocado e como sua defesa falha no jogo aéreo, é uma tática perigosa.
2) Se atacar e pressionar o Santos, dará espaço para contra-ataque. E o conta-ataque do Santos é tão exemplar como mortal. Lucas Lima, Gabigol, Geuvânio, Ricardo Oliveira, Marquinhos Gabriel….
Se correr, o bicho pega. Se ficar, o bicho come…
O que fazer?
Bem, o Marcelo ganha 400 quilos por mês e tem a obrigação de saber.
Eu, que ganho apenas R$ 398, 99 só posso dar uma sugestão: povoar o meio do campo e apostar em um jogo de pouca velocidade. Dois volantes, dois meias, Dudu e Barrios.
Sobre o Autor
Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.