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Palmeiras sem ideias perde duas vezes em Montevidéu

Menon

18/03/2016 00h01

O Palmeiras perdeu duas vezes em Montevidéu. A primeira, quando o Rosario Central ganhou por 3 a 1 do River Plate. O mesmo River que já tirou um ponto do Nacional e um do Palmeiras. Com a vitória, o Rosário chegou a sete pontos e deixou o Nacional com cinco e o Palmeiras com quatro.

Ou seja, o time do estreante Cuca entrou em campo fora da zona da classificação. Entrou pressionado. Tinha de vencer para alcançar o líder. Se empatasse, continuaria em terceiro. E perdeu.

Perdeu porque jogou muito mal. No primeiro tempo foi nitidamente dominado por um time que apostou muito no jogo rápido pelos lados do campo. Lucas foi mal. Egídio foi pior. O Nacional pressionou muito, abusou de faltas, colocou pilha no jogo e poderia já sair do campo com vantagem.

A situação era tão ruim que Cuca chamou Robinho para conversar a partir dos 30 minutos. Ficou mostrando o que estava errado. Não seria o caso de coloca-lo ainda no primeiro tempo?

E veio o segundo. Com Robinho e Gabriel em campo, com Egídio e Allione fora, o Palmeiras logo a três minutos conseguiu sua primeira finalização no jogo. A segunda viria 40 minutos depois.

O Nacional marcou a cinco minutos e diminuiu o ritmo. Com 21, Cuca tirou Gabriel e colocou Barrios. Foi jogar no 4-2-2, com Arouca e Robinho atrás, Dudu e Gabriel nas pontas e a dupla de centroavantes.

Deu a impressão de domínio, mas o Nacional tinha o contra ataque. E só foi se preocupar com o belo chute de Alecsandro, aos 43 minutos. Conde pegou. Com vantagem no placar, o Nacional pôde mexer conscientemente. Fez uma troca na casa dos 30 minutos, fez a segunda com 40 e a terceira, com 42 minutos. Quebrou o ritmo palmeirense. E recuou muito. Houve, então, um chute do Palmeiras e alguns cruzamentos. Tudo inútil.

Se perder para o Central, em Rosario, o Palmeiras está fora. Se empatar, continuará três pontos atrás dos argentinos. Nesse caso, um empate entre Nacional e Rosario, na última rodada, classificará os dois.

As derrotas deixaram o Palmeiras à beira do precipício.

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Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.


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