Alexandre Mattos: uma defesa apaixonada e fundamentada
Menon
28/04/2016 12h32
Eu tenho feito críticas a Alexandre Mattos. E como o blog é democrático, passo a vocês uma defesa que recebi das decisões e atitudes do gerente palmeirense. Foi feita por um amigo comum. Alguém que acompanha muito o Palmeiras.
PERDULÁRIO – A imagem de que Mattos recebe um monte de dinheiro de Paulo Nobre e sai contratando jogadores a torto e direito é uma injustiça. Os gastos são definidos por Nobre. Nenhum jogador é contratado sem o seu aval. A folha de pagamentos do Palmeiras é de R$ 7,2 milhões, apenas 15% a mais do que era em 2014, quando Mattos assumiu.
MUITOS JOGADORES CONTRATADOS – Paulo Nobre pediu uma revolução. E foi definido que seria necessária uma grande mudança. Por isso, tanta gente veio em um primeiro momento. Jogadores como Fellype Gabriel e Leandro Almeida ficam na conta de Osvaldo de Oliveira e Marcelo Oliveira, respectivamente. Lembra que, quando o clube perdeu Gabriel no ano passado, não tinha quem escalar. E que o excesso é melhor que a falta. Rodriguinho, do Corinthians, é citado como exemplo. Ficou dois anos no clube até render. E, se há tantos atacantes, quem garante que Gabriel Jesus não vá sair em pouco tempo?
COMPARAÇÃO COM O SÃO PAULO – Antes, o Palmeiras contratava quem o São Paulo não queria. Hoje, é o contrário. Meu amigo cita Maicon, que o Palmeiras teria recusado porque não queria atleta por seis meses. E Kelvin, que saiu do clube e aportou no Morumbi.
ESTRUTURA – Mattos, segundo meu amigo, melhorou os setores de fisioterapia e fisiologia do clube. Não havia nem aparelho de GPS, que mede o rendimento individual dos jogadores.
BASE – Hoje, o Palmeiras tem titulares vindo da base e tem jogadores convocados para a seleção brasileira.
URAM – Há seis jogadores do empresário no clube, enquanto Fernando Garcia tem nove no Corinthians. Não há nenhum acerto espúrio com Uram, tanto que Lucas, agenciado por ele, foi para o Cruzeiro.
SALÁRIO – Mattos não é nenhum marajá. Recebe os mesmos R$ 80 mil dos tempos de Cruzeiro.
SUPERSTAR – Mattos virou garoto propaganda do Avanti a pedido de Nobre, que queria uma cara nova. E o programa aumentou de 3 mil para 130 mil sócios.
Aí está a visão de meu amigo, sujeito muito educado e que me procurou para as explicações.
Sobre o Autor
Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.