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São Paulo tem cinco motivos para sorrir. Botafogo precisa de um 9

Menon

15/05/2016 17h09

Três pontos. Lyanco. Lucas Fernandes. O São Paulo tem muito a comemorar após a estreia no Brasileiro, vencendo o Botafogo por 1 x 0 em Volta Redonda.

Sem os titulares, Bauza escalou muitos jogadores da base. Foi dominado – teve apenas 35% da posse de bola – mas resistiu bem e conseguiu uma vitória fundamental em um campeonato ao qual se aplica o clichê do "toda rodada é uma decisão".

Não é o caso de pensar que todos os garotos são craques. E nem de acreditar que, com eles, não são necessários reforços. É só colocar contra o Galo que tudo está resolvido. Nada disso. Primeiramente, é bom lembrar que o time titular do Botafogo também em muitos garotos: Leandrinho, Sassá, Ribamar, Neílton… E que Auro, Lucão  e Matheus Reis já deveriam ter desabrochado. São jogadores que não irão além do que se viu: homens para compor o elenco. Banguelê teve sua primeira chance, merece outras, mas mostrou mais do mesmo: força física, pouca velocidade e pouca habilidade para iniciar jogadas de ataque.

Quem deu motivos para ilusões foram Lyanco e Lucas Fernandes.

Lyanco é um zagueiro sério e duro. Bom no jogo pelo alto e nas travadas. Tem personalidade. E futuro. Vai ter muitas oportunidades no Brasileiro. E, com o passaporte sérvio, tem caminho na Europa. Vai render milhões de euros.

Lucas Fernandes é rápido e habilidoso. Movimenta-se bem, sempre pela esquerda, é encarador e cobrou muito bem a falta do gol.

Caricatura de J. Bosco

Helton Leite colaborou um pouco, mas o mérito é todo de Lucas.

O Botafogo, já havia mostrado isso na decisão do Carioca, tem dificuldades para finalizar. Para transformar em gol a posse de bola. Precisa se reforçar. Pimpão não é esse tipo de jogador. É preciso um 9. Mesmo que seja um 7, como Túlio Maravilha.

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Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.


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