A primeira vez que vi Cristiano Ronaldo jogar foi no Mundial de 2006, naquele Portugal x Holanda capa de entrar nos anais da história do …UFC. O pau comeu, sob grande incentivo de Felipão. E eu o vi, parado em um canto, sem força e personalidade, ciscando como se dizia antigamente, muito abaixo do futebol e da dignidade de Figo ou Deco. Nada que se comparasse com Messi, que participava dos jogos da Argentina sempre entrado no segundo tempo.

Depois, em 2008 voltei a prestar atenção nele quando o Brasil enfrentou Portugal em Brasilia. Falava-se que era o jogo entre Kaká x Cristiano Ronaldo. Achei um absurdo a comparação. Kaká era o melhor do mundo no ano anterior. O Brasil ganhou por 6 a 2 e o português faturou sua primeira bola de ouro. Daquele jogo, Daniel Alves, Marcelo, Thiago Silva, Pepe, João Moutinho, Nani e CR7 ainda estão nas seleções de Brasil e Portugal.

Nunca fui fã de Cristiano Ronaldo. Admito uma implicância com ele, pois sou Messi F.C. Messi pratica um estilo de jogo que me seduz, que me agrada muito. Cristiano faz um jogo mais prático, com menos fantasia. Uma pedalada dele não tem 1% da graça e da leveza que Robinho praticou contra Rogério. Achava um absurdo os torcedores do MU quererem comparar os Ronaldos.

Nessa Eurocopa, Cristiano Ronaldo fez muito. Fez o suficiente para calar os céticos, os que falavam de sua predileção por telões e aos implicantes (estou aqui).

Mas não foi apenas em campo. Foi fora dele. Cristiano assumiu um protagonismo como capitão, como líder, como dono do time que só os gigantes tem. Incentivando na cobrança de penais, berrando à beira do gramado, comemorando como um guri, portando-se com a grandeza que estamos acostumados a ver em peladas de bairro. Aquela pureza de entrar em um campo de terra batida após passar dias derrubando uma árvore que atrapalhava o jogo (fiz isso, meninos), prevalece em CR7.

Fora de campo, pode ser um dândi. Dentro dele, foi um capitão que transformou Messi e Neymar em grumetes.

A CONSTÂNCIA DO CORINTHIANS é algo impressionante. O time perdeu jogadores – uma vez mais -, perdeu o técnico que fazia os jogadores renderem e alcançou uma série de vitórias que o levou à liderança. Tem 28 pontos em 14 jogos, com aproveitamento de 66,7%, suficiente para ser campeão. Está na cola do Palmeiras, que tem jogado mais. O Santos também joga melhor que o Corinthians (pelo meu jeito de gostar de futebol, que não é  único e nem o correto, é apenas o meu), mas tem no campeão do ano passado um rival duríssimo.

CROÁCIA SERÁ O SEXTO componente do Grupo B de basquete da Olimpíada. Conquistou a vaga derrotando a Itália em Milão. Um sorteio posterior, envolvendo também Sérvia e França, os outros vindos do Pré Olímpico colocou a Croácia no grupo do Brasil. Além dos dois, também estão Espanha, Argentina, Lituânia e Nigéria. Os quatro primeiros se classificam para a segunda fase. O quarto colocado provavelmente enfrenta os EUA, que estão no mesmo grupo de França, Servia, Austrália, China e Venezuela.

ALLAN KARDEC fez dois gols contra o América-MG e o São Paulo deve comemorar, mesmo lembrando que o time mineiro é o pior de todos. Mas Kardec não fazia gols há muito. Fez no Fluminense e agora, logo dois. Pode ser a recuperação de um bom jogador em um clube que tem elenco reduzido. E Lyanco, não apenas pelo gol que lembrou um outro, de Breno contra o Santos, mostrou que tem muito futuro. Joga duro e simples. É forte e tem impulsão. E encara.

ARGEL ESTÁ DANDO razão a um dos ditados que eu crio de vez em quando. "Time que não quer cair, contrata Argel. Time que não quer ser campeão, contrata Argel.