Por qué no te callas, Riascos? Respeite o futebol brasileiro
Menon
17/07/2016 19h29
Você conhece Tostão? E Dirceu Lopes, Evaldo e Zé Carlos, seus companheiros de quarteto mágico? Já ouvir falar de Piazza? Jairzinho? Natal, Hilton Oliveira? Já ouviu falar de Niginho?
Roberto Perfumo, o maior zagueiro da história da Argentina? Jairzinho, campeão do mundo em 1970?
Palhinha, Joãozinho, Roberto Batata? Everton Ribeiro e Ricardo Goulart?
Ouviu nada, tenho certeza.
Te darei nova chance. Conhece Fábio, seu colega de time, que acaba de completar 700 jogos com a camisa do Cruzeiro?
Conhece muitos jogadores ruins e pernas de pau como você que um dia tiveram a honra inominável de vestir a camisa do Cruzeiro, do Palestra Itália de Minas?
Você ofendeu a todos. Os ótimos, os craques, os gênios, os grossos. Você ofendeu o bicampeão da América.
Riascos, você ofendeu o futebol brasileiro.
Você, com toda sua falta de intimidade com a bola, com a falta de intimidade com o gol adversário, deveria agradecer a Deus a oportunidade de ganhar dinheiro por aqui. Deveria agradecer à nossa crise técnica atual que permite a contratação de gente de seu nível futebolístico.
Ah, se fosse só futebol. Riascos, você não tem cultura futebolística, você não tem educação pessoal, você merece a atitude do Cruzeiro, que suspendeu seu contrato.
Você merece uma união – nem que fosse informal – de todos os clubes brasileiros, negando-se a te dar trabalho.
Você é o que você falou o que o Cruzeiro é.
PALMEIRAS DEU UMA DEMONSTRAÇÃO DE FORÇA NO BEIRA RIO. No primeiro tempo, só foi ameaçado quando Cuca tentou chutar uma bola e foi ao chão. Poderia desfalcar o time por um bom tempo. No mais, dominou o jogo e teve várias chances, principalmente pelo desumano duelo entre Jesus e Paulão. No segundo tempo, Valdivia entrou no Colorado e o time melhorou muito. Colocou o Palmeiras em seu próprio campo e ameaçou muito com Vitinho, Valdivia e Sacha, hábeis e ágeis. Mas faltava força. Faltava um centroavante. Ariel entrou e não mudou nada. O Palmeiras manteve a vantagem e venceu um jogo contra um adversário duro, apesar do péssimo momento, fora de casa. E aumentou a vantagem sobre o segundo colocado.
Sobre o Autor
Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.