7 a 1? Messi tira de letra e define a vitória
Menon
02/09/2016 10h04
No clássico contra a Argentina, o Uruguai entrou com Fucille, Godin, Gimenez e Gaston Silva na defesa. Muslera no gol. Carlos Sanches, talentoso meia, jogava na frente de Fucille. O artilheiro Cavani na frente de Gaston Silva. Lodeiro, ao lado dos dois. Um triângulo para marcar Messi. E, na frente da zaga, Arevalo Rios e Corujo. Na frente, esperando um passe, estava Luisito Suarez.
Uma retranca, um ferrolho. E tome Argentina, com 70% de posse de bola. Atacando muito.. Com Mascherano avançando e dando bons passes. Um massacre. E nada acontecia.
Até que Lionel Messi, cercado como se vê na foto, em velocidade, ajeitou de trivela. Pegou na frente. Parou a bola, recuou, achou um espaço e chutou. Bola desviou no zagueiro. Gol de craque. Gol de quem define jogos.
Lionel Andrés Messi.
O matador. O facilitador.
O complicador para comentarista.
Sim, é difícil ter a humildade de dizer que a análise do jogo se define por Messi.
O time que ele defendia jogou. Porque ele jogou. Se não jogasse, não venceria. Simples assim. Não adiante buscar explicações táticas, técnicas, psicológicas, meteorológicas, estratosféricas ou sociológicas.
Messi é a explicação.
Messi é a definição.
Longa vida ao craque.
Sobre o Autor
Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.