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CRF X SEP - Tem cheirinho de....uma grande final de campeonato

Menon

11/09/2016 20h57

O mantra da torcida do Flamengo está cada vez mais forte. "Tem cheiro de hepta no ar" se espalhou pelas redes sociais, pelos botecos (as redes sociais mais saborosas), pelas reuniões familiares, até as discussões de relacionamento estão suspensas temporariamente. A virada sobre o Vitória e o empate entre Palmeiras e Grêmio levaram a diferença entre Flamengo e Palmeiras a apenas um ponto.

A certeza quase mística que tomou conta do Palmeiras é um engano. Não tem nada de mística. É baseada na história do clube. O Flamengo tem duas famas que se justificam: é time de chegada e que, se não for brecado, consegue uma ascensão fulminante. Quem já não ouviu o tal "deixou chegar, agora aguenta".

Foram cinco finais de brasileiro. E cinco títulos. E há mais uma série de títulos conseguidos contra o senso comum. O Mundial contra o Liverpool – goleado por 3 a 0 – o gol de Pet em 2001, jogando água no chopp do Vasco, a Mercosul vencida contra o próprio Palmeiras e tantos outros títulos. Historicamente, o Flamengo faz mais pontos no segundo turno do que no primeiro.

E o Palmeiras, historicamente, domina quando tem grandes times. As duas Academias, o time feito em cogestão com a Parmalat, grandes e grandes craques, grandes e grandes títulos. E o que pega para o Flamengo, é que o Palmeiras está jogando muito bem.

Então os dois fatores históricos se encontram: o gigante que supera suas dificuldades contra o gigante que vence quando tem um grande time. Como é o caso.

Os dois se enfrentam no campo do Palmeiras. A torcida verde fará seu papel em campo, lotando o estádio, como tem feito o ano todo. À torcida do Flamengo, restará a torcida virtual, fazendo o tal cheirinho ficar mais forte.

Seja qual for o resultado, não haverá definição. As emoções continuarão. Ainda bem

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Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.


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