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Mina derrubou os manos. Palmeiras vence o Maktub

Menon

18/09/2016 11h10

O Palmeiras conseguiu uma vitória espetacular no sábado. Venceu o grande rival na casa dele. Apenas alguns dias depois de haver empatado em casa com o Flamengo, um time que jogou grande parte da partida com dez. Este empate criou uma expectativa muito grande de que a rodada terminaria com o time carioca na liderança.

Mais que o Corinthians, foi derrotado o Maktub. A expressão árabe significa "estava escrito" ou "teria de acontecer". Algo definido, contra o que não se pode lutar. Estava escrito nas estrelas. O destino. O tal cheirinho. Uma certeza que estava se formando de que o Flamengo, aconteça o que acontecer será o campeão. Baseado em sua história. Muito mais do que no futebol apresentado. Que não empolga. Assim como o do Palmeiras.

Sim, porque a vitória foi importantíssima, teve muitos méritos, mas e o futebol?

Não foi bom. O Palmeiras – que foi melhor grande parte do jogo – teve pouca armação, pouco toque e muito choque. Jogo pegado, nervoso e que só agradou aos torcedores do Palmeiras que como todos os outros de todos os times e de todos os países não vai se importar com isso.

Para eles o importante é que o Palmeiras se consolidou como líder, após uma sequencia difícil de jogos. Conseguiu 11 pontos enfrentando Fluminense, São Paulo, Corinthians, Grêmio e Flamengo.

Um dos pontos altos do Palmeiras é o jogo aéreo, que sempre funciona. Bola parada é o meu nome. Mina é um dos destaques. O colombiano é imponente. Muito alto, forte, sabe usar os braços. Parece que estou falando de Rincón. Em algumas jogadas pelo lado esquerdo do ataque corintiano, a presença de Mina foi de certa forma constrangedora. Ele se aproxima para a cobertura, abre os braços, amplia seu raio de ação e Rodriguinho, Arana, Lucca e quem mais fosse, passava vergonha.

Cristóvão pagou o pato. O Corinthians, desfigurado e muito mal, aposta em interino para conseguir uma vaga na Libertadores. O que ajudaria a salvar o ano e a injetar mais dinheiro no cofre de 2016.

 

 

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Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.


Menon