Só o amor salva a Lusa. Casa Branca é o exemplo
Menon
19/09/2016 11h17
Casa Branca se aventurou no profissionalismo e contra todos os prognósticos possíveis, chegou ao quinto lugar do brasileiro. Tudo isso foi possível porque a cidade ama o basquete e não deu as costas aos seus jogadores, à sua paixão. Agora, dois candidatos a prefeito prometem retornar aos dias de glória. A paixão sobrevive.
É esta mensagem que gostaria de deixar aos amigos lusos. Nada de RIP. Não acabou, não vai acabar, não pode acabar. Vai perder o estádio, vai perder o terreno, não tem como pagar dívida? Azar. Que se jogue em um campo menor, que se aposte em jogadores jovens, que a luta continue. O que interessa é estar unido.
Os que realmente amam a Portuguesa precisam se mexer.
1) Virem sócios
2) Sejam sócios torcedores. Só para ilustrar. Eu fui sócio torcedor em 2014. Tempos depois, percebi que minha mensalidade não era cobrada. Reclamei e disseram que tudo seria regularizado. Quero ser de novo. Todos que estão lamentando e chorando, deveriam se tornar sócio torcedor.
3) Expulsem os canalhas da direção. Os incompetentes. Como um presidente codamo o atual pode ter a coragem de assumir e prometer jogador da Champions League? É um gozador.
A Série D pode ser o fundo do poço. Mas pode ser uma mola. É possível resistir. O que o Botafogo fez? Procurem similaridades. A Portuguesa não pode se aproximar de uma equipe forte, como a Ferroviária se aproximou do Furacão? O São Paulo e o Santos estão disputando a Copa Paulista para monitorar seus jogadores sub-20. Não poderiam estar na Série D com a camisa da Lusa?
Não sou gestor. Minhas ideias são genéricas. Mas não me furto a mais uma.
O novo presidente deveria convidar os outros quatro grandes para uma conversa. E mostrar como o fim da Lusa pode ser ruim para eles também. Basta ver o passado, basta ver de onde vieram Zé Maria, Djalma Santos, Julio Botelho, Zé Roberto…
Façam um seminário.
NÃO QUEREMOS MORRER. ME AJUDEM. MINHA MORTE É RUIM PARA VOCES TAMBÉM.
Não é pedir esmola. Não é humilhação.
A Federação Paulista de Futebol não pode ver um filiado com esta história se acabar assim.
Algo precisa ser feito.
A partir do amor de torcedores como Eduardo Affonso, Flavio Gomes, Julio Gomes, Jorge Nicola, Luis Nogueiro, Luiz Nascimento e tantos outros.
A Portuguesa precisa ser salva.
Sobre o Autor
Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.