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Palmeiras e São Paulo: uma mão lava a outra, pelo título e pela permanência

Menon

26/09/2016 15h36

Se o futebol não fosse o que é – o maior e mais belo de todos os esportes, entre outros motivos por questionar muitas vezes o previsto, por derrubar favoritos e alçar zebras a resultados heroicos – São Paulo e Palmeiras poderiam fazer um pacto que levaria ambos ao sucesso.

O Palmeiras ficaria muito próximo de concretizar o sonho do título. E o São Paulo poderia escapar do pesadelo do rebaixamento.

Como seria o pacto? O Palmeiras venceria seus próximos cinco jogos: Santa Cruz, fora, América, fora, Cruzeiro, em casa, Figueirense, fora e Sport em casa e mais Inter, em casa, e Vitória, fora.

O que o São Paulo daria em troca? Uma simples vitória contra o Flamengo, em casa, no sábado. E um empate contra o Galo, em Minas, na penúltima rodada.

Pacto mais duro para o Palmeiras, que teria de entregar 21 pontos ao São Paulo, conquistados contra equipes que também lutam contra o rebaixamento. O Tricolor teria de retribuir com apenas quatro pontos, conseguidos contra os dois adversários do Palmeiras na luta pelo campeonato.

Tarefa mais fácil para o São Paulo, mas com mais dificuldade de se concretizar. O momento dos dois clubes mostra isso. Momento, não. A superioridade do Palmeiras em relação ao São Paulo não é momentânea. Ela se estende pelo ano todo e vai continuar assim se o rival não conseguir dinheiro para melhorar seu fraco elenco.

Deixando o pacto de lado, é possível ver que os próximos jogos do Palmeiras são, teoricamente, mais fáceis que os do Flamengo:

Palmeiras: Santa Cruz, fora, América, fora, Cruzeiro, em casa, Figueirense, fora e Sport em casa

Flamengo: São Paulo, fora, Santa Cruz, casa, Fluminense, fora, Inter, fora, Corinthians, casa

Na sexta rodada, dureza para ambos: o Flamengo visita o Galo e o Palmeiras, o Santos.

Tem muita emoção ainda. Há muitas chaves para o título. Uma delas é como Palmeiras e Flamengo enfrentarão o Galo, em Minas. O Flamengo, na rodada 33 e o Palmeiras na 35.

Quem for melhor, acaricia a taça. (se estiverem colados, como agora)

Se os dois perderem, o Galo entra na briga de vez. Se ainda der tempo.

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Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.


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