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Leão pede aos grandes: "tragam jogadores à Lusa. Eu cuidarei deles."

Menon

18/12/2016 18h41

Emerson Leão aceitou o cargo de consultor de esportes da Portuguesa. Não vai ganhar nada. O acordo começou após uma entrevista no canal Fox. Disse que estava muito triste com a situação atual da Lusa e que gostaria de ajudar. Alexandre Barros, então candidato a presidente, ouvi e anotou. Ganhou a eleição, telefonou e marcou uma reunião. E o acordo foi fechado. Ele não irá indicar o treinador, mas estará pronto para dar opiniões.

E credibilidade é o nome do que Leão acredita que possa aportar à Portuguesa. "Dizem que a Portuguesa deveria pedir jogadores que os grandes clubes não estão usando. Eu acho o contrário. Se um grande time tem um jogador que não usa e não pensa em usar, por que ficar com ele? É muito melhor o jogador atuar. E há algum lugar melhor que a Portuguesa. Eu chego para dar credibilidade a esse tipo de transação. Podem trazer que eu me responsabilizo, eu serei o guardião. E por que podem confiar em mim? Porque sempre confiaram e não decepcionei".

O mesmo raciocínio da credibilidade à prováveis patrocinadores. "A Portuguesa é o clube da colônia portuguesa. Eles precisam ajudar. E se quiserem ajudar, eu me responsabilizo. Serei o guardião de toda oferta, o dinheiro será bem cuidado". Na busca de jogadores, entrará também a credibilidade de Luis Iauca, que também faz parte da direção. Com ele, os jogadores saberão – assim pensa Alexandre Barros – que os salários serão pagos em dia. Um tipo de incerteza que afastou muita gente da Lusa.

Para Leão, a Portuguesa deve abandonar todo tipo de gigantismo ou sonho alto. "Tem de ter os pés no chão e saber que não tem nada. Essa é a parte boa. Saber que não tem nada. E quem não tem nada, precisa de reconstrução. Eu gosto do papel de reconstrução e sou amigo da Portuguesa. Estou aqui para ajudar".

 

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Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.


Menon