Corinthians: gols em conta-gotas e pontos em cachoeira
Menon
04/03/2017 20h52
Foi uma vitória incontestável do Corinthians, que sofreu pressão apenas no final do jogo. A sexta vitória em sete jogos. A quinta por 1
Houve uma boa novidade no Corinthians. Uma velha novidade. A dupla Fagner e Jadson, pela direita, está de volta, como em 2015. É algo a ser comemorado em um time que tem mostrado pouca força ofensiva. Os dois se conhecem, tem boa conexão e o time ganha ainda a bola aérea de bom nível, com Jadson.
Com Jadson na direita, Romero foi para a esquerda. O paraguaio, que é um jogador que se doa muito – quando está na direita, ajuda muito Fagner – ficou um pouco perdido. Fica mais difícil cruzar.
Maycon fez outra boa partida, é um jogador que tem qualidade técnica e fôlego para ser o novo Elias. Ou, pelo menos, parecido com o que Elias fez por um bom tempo.
Do lado do Santos, Dorival teve de conviver com a pobreza de Bruno Henrique, Copete e Kayke. Não havia jogadas pelos lados e o centroavante não recebia a bola. Como ele resolveu? Tirando o centroavante. Equivocou-se, em minha opinião. Depois de uma bobagem de Copete, a paciência de Dorival acabou. Deslocou Thiago Ribeiro par a esquerda, colocou Rodrigão e por coincidência, só pode ser isso, Bruno Henrique começou a jogar bem. Vem daí a pressão final, que resultou em…nada;
Por fim, não dá para entender o que o árbitro fez. Deu amarelo para Vladimir por uma falta em Kazim. Ora, se a bola estava em movimento e se o juiz considerou que houve falta – até puniu o jogador – por que não marcou penalti?
Sobre o Autor
Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.