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Luan é ótima contratação. Gabriel, do Timão, tem muito a aprender com ele

Menon

07/04/2017 06h18

Confesso que o post está um pouco atrasado. Já vi uma postagem da Marília Ruiz no facebook e também o Mauro Cezar Pereira tratou do assunto em seu blog. Mas a entrevista do Luan, despedindo-se do Vasco, me tocou muito. Mostrou um sujeito de bem, exalando dignidade na hora de deixar o clube que o acolheu por dez anos, desde que ele lá chegou, uma criança de 13 anos.

É um tema recorrente para mim. A verdadeira paixão que move o futebol é a do torcedor por seu clube. Nunca por seu ídolo. Ninguém muda de time porque o ídolo se foi. A não ser quando tratamos desse fenômeno moderno que permite ao cidadão torcer para um time em cada país. Ora, quem torce para muitos, não ama ninguém. É assim na vida real. Quem ama muitos, gosta apenas de si.

O Newell's Old Boys é mais que Messi. O Argentino Jrs é maior que Maradona. O Bauru Atlético Clube só não é maior que Pelé porque não existe mais. Esta é uma verdade cristalina para mim. É algo que as dezenas de assessores dos jogadores deveriam ensinar a eles. No mínimo, porque não se sabe onde se vai ganhar o pão de cada dia na próxima semana.

Não sou bedel de comportamento humano, gosto de brincadeira, mas, para mim, é inaceitável que um  jogador desrespeite o clube de onde está saindo. Como Gabriel fez com Palmeiras ao ir para o Corinthians. Provocações baratas, aqui é melhor que ali blablabla. Até que apareceu um vídeo de meses atrás, em que ele, ainda no Palmeiras, ofendia o Corinthians. E, agora, ofende o Palmeiras. É o tipo de comportamento imaturo e que só depõe contra o jogador.

Ao contrário de Luan. O Palmeiras sabe que contratou um bom zagueiro e um ótimo ser humano.

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Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.


Menon