Corinthians falso empatou com o Patriotas
Menon
28/06/2017 23h51
Faltou ao time de Carille a concentração de sempre. Aquela tenacidade que não dá espaço ao rival. A força de quem sabe que não é forte, a fé no coletivo, muito mais que no individual. O time não marcou forte e jogou como se a vitória fosse uma manga madura pronta a cair. Não caiu. O Patriotas jogou sempre com Mosquera, atacante rápido e vigoroso, que não dá bola como perdida, em cima de Moisés.
O gol corintiano veio com Balbuena, de cabeça. Cruzamento da direita, uma das poucas jogadas bem feitas pelo Corinthians. Fez o que Kazim não fez. Aliás, Kazim não fez nada. Um jogador muito fraco.
A lição a ser aprendida é que um time que aposta no coletivo não deve nunca abrir mão da concentração, não pode jogar como quem está brincando.
Para os rivais brasileiros, não há nada a aprender com o Patriotas. O empate veio mesmo por conta da má partida corintiana. Pode até acontecer novamente, mas não por conta da falta de foco. Carille e o grupo de jogadores não cairão novamente na esparrela. E Moisés e Kazim irão para a reserva, o que aumenta muito a força técnica corintiana.
Sobre o Autor
Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.