Seis corintianos que podem sonhar com a seleção de Tite
Menon
14/07/2017 09h33
FAGNER É homem de confiança de Tite, que foi responsável pelo seu crescimento técnico quanndo trabalharam juntos no Corinthians e o lateral melhorou muito o seu cruzamento. Fagner é um marcador muito bom e o reserva imediato de Daniel Alves na seleção. Seu concorrente é Rafinha, do Bayern.
CÁSSIO É aquele goleiro que, sob comando de Tite, ajudou e muito o Corinthians ser campeão mundial. Tite nunca o convocou, mesmo porque a ascensão do treinador coincidiu com uma queda técnica do goleiro, que foi para a reserva de Valter. Está jogando muito bem e não há ninguém absoluto na posição. Alisson, Ederson, Diego Alves, Weverton…ninguém pode dizer que está garantido. E Tite chegou a chamar Muralha e Grohe. Cássio está no páreo.
RODRIGUINHO É mais versátil que Diego e Lucas Lima, jogadores mais técnicos e seus rivais na luta por uma vaga para a posição que tem Renato Augusto como titular indiscutível. Pode jogar mais atrás e até como um falso nove. Tem razoáveis chances, mas é o menos cotado dos três.
JÔ É o centroavante mais eficiente do futebol brasileiro. Sempre comparece, sempre decide jogos e tem sido muito correto disciplinarmente em sua retomada do futebol. Tem características muito diferentes de Gabriel Jesus, o titular e poderia ser uma opção para mudanças de esquema. Diego Souza e Firmino estão à sua frente.
ARANA É a grande revelação de uma posição em que o Brasil é pródigo. Bom na marcação, com um cruzamento de alto nível e boa finalização, é o melhor jogador do Corinthians. Marcelo é o grande nome da posição e está garantido. Filipe Luiz também está quase lá, com tantos anos de futebol eficiente na Europa. Arana, no momento, é apenas uma possibilidade que vai se concretizar, com certeza, após o Mundial.
JÁDSON É um devaneio, não é um sonho. Tem jogado bem, mas abaixo do que já jogou. Mas como formou uma dupla de alto rendimento com Renato Augusto pode….(será que pode?) sonhar um pouquinho, mas sem se apegar muito para que não seja uma decepção.
Sobre o Autor
Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.