O título que só o Palmeiras tem
Menon
06/09/2017 15h14
Há um título que só o Palmeiras tem. E que, me parece, é menos levado em conta que os outros. Em 7 de setembro de 1965, o Palmeiras representou o futebol brasileiro na inauguração do antigo Mineirão. Ganhou de 3 x 0 da seleção uruguaia. E nem precisava ter ganho. Só o fato de vestir a camisa amarela e de se transformar no único clube brasileiro a se transformar em seleção brasileira vale muito. É uma linda história a ser contada para os filhos e netos.
Foi a primeira Academia. Tinha jogadores como:
Valdir – que seria o criador de uma escola de goleiros que revelou Zetti, por exemplo.
Djalma Santos – O maior lateral direito do Brasil em todos os tempos.
Djalma Dias – injustiçado em 1966, juntamente com Roberto Dias e Carlos Alberto Torres
Dudu – o carregador de piano
Ademir da Guia – o Divino tocador de piano
Abaixo, a ficha do jogo. Tirei do www.palmeiras.com.br
Fiz uma pequena correção. O nome certo do zagueiro é Manicera e não Manciera como lá está. Não importa. Foi apenas um coadjuvante a mais em um dia de glória inesquecível.
Ficha técnica
BRASIL (PALMEIRAS) 3 x 0 URUGUAI
Data: 07/09/1965
Local: Estádio Magalhães Pinto, em Belo Horizonte (MG)
Árbitro: Eunápio de Queiroz
Público: aproximadamente 80.000 pagantes
Renda: Cr$ 49.163.125,00
Gols: Rinaldo, aos 27, e Tupãzinho, aos 35 minutos do primeiro tempo. Germano, aos 29 da etapa final.
Brasil [Palmeiras] – Valdir de Moraes (Picasso); Djalma Santos, Djalma Dias, Valdemar (Procópio) e Ferrari; Dudu (Zequinha) e Ademir da Guia; Julinho (Germano), Servílio, Tupãzinho (Ademar Pantera) e Rinaldo (Dario).
Uruguai – Taibo (Fogni); Cincunegui (Brito), Manicera e Caetano; Nuñes (Lorda) e Varela; Franco, Silva (Vingile), Salva, Dorksas e Espárrago (Morales).
Sobre o Autor
Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.