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Flu precisa seguir Nélson Rodrigues e não ouvir consultoria

Menon

03/10/2017 20h48

O áudio vazado, em que Fernando Veiga, vice-presidente de futebol do Fluminense, confessa, de forma dramática, as dificuldades financeiras do clube, contém uma armadilha para o clube. Armadilha terrível para um clube de futebol, paixão nacional.

Veiga disse que o clube não pode pagar salários de R$ 20 mil e que uma consulta encomendada à Young & Rubicam recomendou um corte no departamento de futebol. Tão grande que  nem quis dizer o valor.

Ora, salvar o futebol de um time cortando drasticamente gastos no… futebol não é uma solução plausível. Futebol não é business. Futebol é paixão que produz dinheiro. E, como dizia o tricolor Nélson Rodrigues, sem paixão não se chupa um picolé.

Em 2008, o Corinthians estava na segunda divisão e vivia grande crise. O clube recebeu dirigentes do Barcelona, que também havia sofrido uma debacle técnica e financeira.

Receberam um conselho: um clube de futebol sai da crise apostando no…futebol. E o Corinthians contratou Ronaldo, que foi parceiro em títulos e dinheiro, muito dinheiro.

O que o Fluminense deve fazer especificamente? Não sei, eu também tenho problemas grandes de caixa. Mas o que sei é que é hora de apostar na paixão de Nelson Rodrigues do que no tecnicismo de consultores que têm sempre a mesma receita, seja para clubes de futebol, hospital, seja o que for: cortar, cortar, cortar

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Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.


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