Meus pedidos para 2018
Menon
31/12/2017 11h27
Primeiramente, um grande ano para vocês. Eu não tenho esperança, mas continuo na luta.
Meus pedidos são contraditórios e não têm ordem de preferência.
Que Gabriel Jesus se recupere da contusão de hoje, contra o Palace. O moleque é do bem e merece estar no Mundial.
Que o Brasil seja campeão do mundo. O glorioso futebol brasileiro merece provar que está acima da cleptocracia que o comanda há décadas e décadas.
Que a Argentina seja campeã do mundo. Lionel Messi merece por tudo o que respresenta no futebol mundial.
Que o Uruguai seja campeão do mundo. Porque futebol não é só técnica, também é coração e os uruguaios são os nossos gauleses, sem a poção mágica.
Que Portugal seja eliminado logo. Não gosto da seleção portuguesa desde 1966, quando Jaime e Hilário quase decapitaram Pelé.
Que todos percebam o privilégio que é conviver, futebolisticamente falando, com Cristiano Ronaldo e Messi.
Que Guardiola continue espraiando ideias e conceitos pelo mundo.
Que os treinadores brasileiros deixem de ser hoje a velha novidade de anteontem. Que sejam ousados e busquem ideias novas. E, principalmente, como diz meu amigo Nelson Nunes, que façam seus clubes chutarem a gol.
Que Marco Polo del Nero não volte jamais, mesmo que seus sucessores sejam nulidades como Reinaldo Carneiro de Bastos.
Que o Coronel Marinho volte a comandar o trânsito.
Que os árbitros brasileiros deixem o espírito de PM de lado e que sejam menos arrogantes com os jogadores.
Que os jogadores deixem de ser espertos e malandros. Parem com essa história de cair e cair, fingindo como um artista de circo. Aliás, esse ano, tivemos gandula, árbitro e jogador simulando tapa na cara. Palhaçada.
Que nosso Brasileiro tenha mais jovens. Não seja mais o cemitério de craques, retornando ao país, depois de uma digna carreira na Europa ou na China.
Que o Brasil dê um cavalo de pau em sua célere caminhada rumo à Idade Média. E que as eleições mostrem de uma vez por todas que os doentes que confundem arte com pornografia, que ameaçam queimar uma filósofa estrangeira, chegando a ameaça-la no aeroporto, são apenas 15%. São pinschers covardes e barulhentos. E que nossa caravana continuará passando, apesar de seus latidos. Nosso país é enorme e merece ser mais solidário e moderno.
E que vocês, homens e mulheres, beijem e transem com os homens e mulheres que quiserem.
E que eu viva feliz ao lado da Marcia Gattai, amor da minha vida.
Sobre o Autor
Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.