Venda do mando ajuda São Paulo e Corinthians. Madureira fica no Paraná
Menon
31/01/2018 05h00
É a tal "venda do mando de jogo". Em busca de dinheiro, o time pequeno, abre mão de seu campo e de sua torcida. Pode-se até discutir os motivos da escolha, na verdade, apena$$$$ um motivo, mas o que fica evidente é uma distorção técnica na competição. Pelo menos, no caso, é um campo neutro. Não é como no ano passado, quando o Linense "vendeu seu mando" e foi jogar no Morumbi, dando toda a vantagem do mundo para o São Paulo, em relação aos outros clubes. Em 2016, a história se repetiu, envolvendo Audax e Palmeiras.
É praticamente o mesmo que tivemos agora no Paulistão. A tabela deu três jogos como mandante ao Corinthians nas quatro primeiras rodadas. Já é um erro grande, quando vemos que o São Paulo teve apenas um jogo como mandante. E, para piorar, o São Caetano, que era mandante, optou por enfrentar o Corinthians no Pacaembu. Melhor do que quatro rodadas no Pacaembu, apenas se fossem quatro rodadas em Itaquera. Será?
São inversões e vendas de mando que apenas servem para encher os bolsos de um time e jogar o campeonato na descrença. Vale a penas para o futebol? Para os organizadores? Sempre vale..
Sobre o Autor
Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.